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Um homem invadiu a @RedeGlobo na tarde desta quarta-feira (10/06) e mantém uma repórter refém, conforme uma fonte informou ao Metrópoles. A polícia foi acionada e tenta negociar com o suspeito #Metrópoles 
O homem teria entrado na sede da emissora, no Rio de Janeiro, gritando “Globo lixo”. De acordo com um cinegrafista que está no local, todos os funcionários estão isolados #Metrópoles
De acordo com informações repassadas pela fonte ao Metrópoles, o suspeito queria ver a jornalista Renata Vasconcellos. "A Renata apareceu e o cara soltou a faca, como combinado. Foi preso. Largou a faca e levantou a blusa", afirmou #Metrópoles
Uma Thread sobre o município de Ananindeua, segundo mais importante da Região Metropolitana de Belém e terceira maior cidade - em termos demográficos - da Amazônia #Amazônia #metropoles
A origem do município está associada à dinâmica de povoamento induzida pela Estrada de Ferro Belém-Bragança. Inicialmente fazia parte do município de Belém, tornando-se freguesia e, posteriormente, distrito. Em 1938, passou ao município de João Coelho (atual Santa Izabel do Pará)
Constituiu-se em município, oficialmente instalado em 03 de janeiro de 1944, compreendendo os seguintes distritos: o da sede, Engenho Araci e Benfica (desmembrados do município de Belém) e Benevides (desanexado do atual município de Santa Izabel do Pará.
Evolução da população urbana de Manaus em dois momento do século XX: 1) o declínio após a década de 1910, reflexo do colapso da economia gomífera; 2) a condição de metrópole, relacionada aos programas de desenvolvimento regional e integração nacional
a partir dos anos 1960
a partir dos anos 1960
Áreas industriais constituem parte considerável do zoneamento urbano. A importância do Polo Industrial de Manaus (PIM) e da Zona França (ZFM) está para além da demografia, explicando as tendencias de expansão da metrópole #Manaus #metropoles #Amazonia
Novas geografias urbanas na Belém Metropolitana: Em "Metapolis", François Ascher conceitua um fenômeno relativamente recente na urbanização dos Países centrais, o "Efeito Túnel". Espaços vazios gerados pela rede de transportes para ligar manchas urbanas dispersas no território.
É possível visualizar este fenômeno na Região Metropolitana de Belém. A abertura da Avenida João Paulo II, com características de rodovia expressa ao lado de um Parque ambiental, gera a sensação de túnel que leva do núcleo metropolitano a área de expansão e ao sentido inverso.
Mais sintomático do tipo de metrópole produzida com estas infraestruturas, ao sair do túnel imaginário, o objeto urbano que nos é apresentado como de acesso imediato é o novo Shopping Metrópole, um símbolo de consumo na modernidade, ainda que na periferia do capitalismo.
A lógica de estruturação da Região Metropolitana de Belém tem sua gênese e planos concebidos na segunda metade do século XX: o Plano de Desenvolvimento da Grande Belém (PDGB), o Plano de Estruturação Metropolitana (PEM) e o Plano de Desenvolvimento Metropolitano (PDM) #metropoles
Os planos buscavam, a partir de variáveis eleitas, projetar um perfil da "Grande Belém". Através da coleta de dados do presente, estabelecer um futuro desejado para a metrópole. Seguiam, em quase todas as possibilidades os caminhos da rodovia que acabava de chegar na Amazônia
o Plano de Desenvolvimento da Grande Belém (PDGB), projetava alternativas que eram associadas à expansão em direção à rodovia. A diferença estava na densidade de ocupação das margens da via, a partir da instalação se serviços, públicos e privados, e de setores habitacionais
Entre 2005 e 2013, a ampliação de políticas de estímulo à construção civil, com financiamentos para as classes médias e altas e subsídios para as classes populares, intensificou um processo que ocorria na Belém metropolitana desde a década de 1980: a dispersão do tecido urbano.
Simultaneamente, essa dispersão, que era identificada com a periferização das classes populares para áreas distantes do núcleo metropolitano, provocou nova tendência, uma relativa suburbanização das classes médias e altas, com assentamentos específicos para esses grupos de renda.
A imagem de satélite via GoogleMaps mostra essa tendência com um objeto bastante simbólico desse novo momento da metropolização em Belém, a chegada de empreendimentos de alta renda com a marca "Alphaville".
1. A metropolização do espaço conforma uma região de grande escala territorial e com limites extremamente dinâmicos e difusos. Na Região Metropolitana de Belém é visível a abrangência cada vez maior de municípios que passam a fazer parte da área de influência da metrópole.
2. Um expressivo número de cidades e municípios conurbados com intensa polinucleação e múltipla rede de fluxos. As cidades e municípios passam a fazer parte de uma malha urbana única, ainda que não necessariamente homogênea, tornando os limites entre elas cada vez menos visíveis.
Julgamento durou 10 dias e foi o mais longo da história do DF. Arquiteta é acusada de ter mandado assassinar pai, mãe e empregada #Metrópoles
metropoles.com/distrito-feder…
metropoles.com/distrito-feder…
A pena total foi 67 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado: 32 anos pelo homicídio do pai, José Guilherme Villela; mais 32 anos pelo da mãe, Maria Villela; e 23 anos pelo da empregada, Francisca Nascimento Silva. E 3 anos e 6 meses por furto de joias e dinheiro
A decisão dos sete jurados sorteados para o caso foi anunciada pelo juiz Paulo Giordano por volta das 18h. O caso que ficou conhecido como crime da 113 Sul é um dos mais rumorosos da capital federal. Ao ouvir o anúncio feito pelo magistrado, Adriana não esboçou reação
Dentre os processos que explicam a expansão metropolitana de Belém nas décadas recentes está o crescimento demográfico dos municípios adjacentes, em contraste a desaceleração do crescimento do núcleo metropolitano (Belém). #metropoles #Amazônia
Embora em números absolutos o município de Belém continue sendo o mais populoso dentre os que compõem a Região Metropolitana, é notável desde a década de 1980, o descompasso entre o crescimento relativo de Belém quando comparado aos demais municípios da RMB.
Estas tendências ajudam a compreender os fluxos de deslocamento relativos as atividades cotidianas (trabalho, estudos, lazer e consumo), posto que, embora os municípios periféricos cresçam em escala maior que o núcleo, os serviços e empregos continuam concentrados em Belém.
A dispersão urbana que ocorre na Região Metropolitana de Belém não diz respeito apenas ao núcleo da metrópole - a área central -, outros fenômenos e variáveis acompanham essa tendência nos demais municípios que compõem o espaço metropolitano mais amplo. #Belém #metropoles
Dentre esses fenômenos, alguns se destacam por ter ultrapassado os limites municipais. A alteração na paisagem urbana de Ananindeua, no qual se observa prédios residenciais que compõem um aspecto da expansão: a produção vertical da habitação como uma dessas novas variáveis.
As evidências coletadas em campo ainda dizem respeito a um processo tímido de verticalização, com algumas peculiaridades dado o fato de os prédios estarem sendo erguidos na maioria em bairros periféricos e não na área
central da cidade.
central da cidade.
Uma das evidências de uma metropolização cada vez mais dispersa em Belém é inferida a partir da intensidade de movimentos pendulares que ocorre entre os municípios que compõem o espaço urbano-metropolitano.
Tome-se como exemplo Santa Izabel do Pará, constituinte da Região Metropolitana desde 2009. Quando se verifica o deslocamento para atividade remunerada (IBGE), verifica-se distribuição em direção a vários dos municípios, ainda que a concentração dê-se ao núcleo, Belém.
Padrão semelhante é encontrado quando se analisa fluxos de deslocamento para serviços de saúde. Note-se que, apesar da busca em outros municípios do espaço metropolitano, há uma concentração maior para Belém. Reflexo da desigual distribuição de serviços especializados.
Na Amazônia, a existência de um complexo articulado sub-região - aglomerado metropolitano, constitui uma particularidade da metropolização regional #Amazônia #metropoles
Em Belém, a organização de grandes projetos no interior da Amazônia central faz da cidade referência quando do encerramento dos mesmos, estimulando migração de trabalhadores que ampliam a malha urbana com a ocupação da periferia metropolitana. A metrópole tem estrutura dispersa.
Em Manaus, a opção industrializante na Amazônia ocidental com um Polo Industrial e a Zona Franca, possibilitam a concentração econômica, produtiva e demográfica de um núcleo único, o próprio município de Manaus. A metrópole assume uma forma concentrada.
Dentre as tendências recentes na metropolização em Belém está a disseminação de um tipo particular de produção imobiliária com a difusão de um modo de vida urbano a ela associado: o produto condominial. Segue o Fio: #Belém #metropoles
Esta é uma tendência relativamente recente, pois a expansão imobiliária das décadas 70/80 foi caracterizada pela produção vertical para as classes médias altas e as elites, os conjuntos habitacionais para as classes médias e os assentamentos precários para as classes populares.
Ainda que experiências de condomínios de classes médias e altas fossem estimuladas desde os anos 1980 (caso "Greenville"), não foram bem sucedidas. Seja pela preferência pelo Centro ou pela baixa oferta de serviços e infraestrutura na área de expansão da Av. Augusto Montenegro
Uma das características do crescimento urbano em Belém é a ausência de capitais industriais que viabilizassem a expansão produtiva. A metrópole, assim, cresceu sem industrialização, ao contrário do que ocorreu no Centro-Sul e no Nordeste brasileiro. #Belém #metropoles
Isso foi opção do projeto de integração regional. Enquanto na Amazônia Ocidental, polarizada por Manaus, houve alocação de capitais industriais (Polo Industrial e Zona Franca), na Amazônia Oriental, optou-se por projetos interiorizados de expansão agro-mineral e energética.
Em menor escala, é possível contabilizar três iniciativas de implantação de estruturas industriais no espaço metropolitano de Belém, reflexo das políticas de desenvolvimento regional dos anos 1970 baseadas em ideias expressas nos Planos Nacionais de Desenvolvimento
Entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, o principal modal de conexão entre Belém e o interior próximo foi uma conexão ferroviária, a Estrada de Ferro Belém-Bragança (EFB), concebida em um esforço de garantir o abastecimento da cidade #Belém #metropoles
A EFB não era apenas uma linha de conexão, mas um vetor de desenvolvimento da vida urbana na Amazônia. Parte considerável das cidades que hoje formam a Região Metropolitana de Belém surgem ou crescem em virtude da existência da Ferrovia.
Além disso, era um importante elo entre a cidade e as colônias agrícolas e demais gêneros alimentícios. Em uma época de grande circulação de capital e importação de produtos (o boom da Borracha), foi fundamental contar com o aporte de mercadorias do interior.
Limites Belém - Ananindeua (2014).
