Entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, o principal modal de conexão entre Belém e o interior próximo foi uma conexão ferroviária, a Estrada de Ferro Belém-Bragança (EFB), concebida em um esforço de garantir o abastecimento da cidade #Belém #metropoles
A EFB não era apenas uma linha de conexão, mas um vetor de desenvolvimento da vida urbana na Amazônia. Parte considerável das cidades que hoje formam a Região Metropolitana de Belém surgem ou crescem em virtude da existência da Ferrovia.
Além disso, era um importante elo entre a cidade e as colônias agrícolas e demais gêneros alimentícios. Em uma época de grande circulação de capital e importação de produtos (o boom da Borracha), foi fundamental contar com o aporte de mercadorias do interior.
Cidades como Ananindeua (primeira parada após Belém), Marituba (Vila Operária para reparos do trem), Benevides e Santa Izabel (colônias agrícolas) e Castanhal (terminal de cargas e passageiros) surgem ou crescem em virtude da EFB.
Hoje, todas fazem parte da extensa malha urbana da Região Metropolitana de Belém. Embora não seja produto direto daquela época, posto que é a rodovia que assume o papel de conexão, não se pode desconsiderar a importância da EFB na gênese da urbanização regional.
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