35 anos atrás, o #BelgianGP foi adiado, mas não por pandemia. Mas pelo asfalto. Segue o fio (+)
O GP da Bélgica de 1985 estava marcado para ser disputado em Spa em 02 de junho. Era o retorno definitivo, já que Zolder não seria mais utilizado. (+)
Diante das preocupações com a chuva, os organizadores promoveram o recapeamento da pista. O objetivo era aumentar a aderência da pista (o que seria bom não só para a corrida, mas também para os motoristas, já que trechos eram usados como estradas boa parte do ano) (+)
Na sexta-feira, tivemos os treinos normais e Michele Alboreto foi o mais rápido do dia, com 1:56,046. Élio de Angelis ficou em segundo e Ayrton Senna em terceiro (+)
Só que ao final de sexta,várias partes do asfalto refeito saíram. Durante à noite, os empreiteiros refizeram as partes que estavam saindo e mexeram em outras que não precisavam. Resultado:sábado de manhã, o asfalto saiu e os tempos subiram 20 segundos. (+)
Após 25 minutos de treino, os pilotos disseram que não havia condição de corrida. Os organizadores, que haviam gasto cerca de £ 3 milhões, se viam apertados e a FISA e a FOCA pressionavam (+)
Os treinos da tarde não aconteceram. Às 18 horas locais, pilotos, inspetores e organizadores vistoriaram novamente a pista. Enquanto isso, o público não arredava pé do circuito.
Às 20 horas, a definição: não haveria corrida de F1. O público que quisesse poderia ter o dinheiro de volta ou assistir as demais corridas da programação, que foram mantidas. A foto aqui é da F3000 e dá pra ver o estado do asfalto
No final de junho, os organizadores foram multados em £ 10 mil e a corrida reprogramada para setembro.
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