Uma das histórias mais fascinantes já vistas em fósseis. Uma mãe carrega seu filho em uma caminhada de mais de 1 km caminhando super rápido, no meio de mamutes, preguiças-gigantes e tigres-dente-de-sabre. Ela vai com criança, mas volta sozinha... +
Essa história está registrada no Novo México, EUA. As pegadas fósseis são datadas em cerca de 11 mil anos, e mostram as pegadas de uma possível mãe (ou um homem adolescente) que alterna levando uma criança (cerca de 2 anos) no colo e hora caminhando com a criança no chão.
Como sabemos tudo isso? Pelo formato da pegada conseguimos ver onde a pressão foi maior na hora de pisar, e conseguimos ver diferenças quando há apenas a pegada da mulher com a criança no colo, e na volta, apenas a mulher, sem a criança.
Eles estavam andando em um chão molhado e escorregadio de lama e caminhando em alta velocidade. Foi estimado que eles estavam caminhando a mais de 1,7 metros por segundo. Uma velocidade confortável de caminhada é de cerca de 1,2 a 1,5 m/s em uma superfície plana e seca.
Durante o percurso da mãe e filho, temos pegadas de preguiças-gigantes! Inclusive pode ser evidenciado que provavelmente a preguiça sentiu a presença deles, pois ela levanta as patas da frente no intuito de sentir o cheiro de algo próximo (provavelmente eles dois).
As pegadas dos mamutes também atravessam a trilha da desesperadora caminhada da mãe e filho.
Por fim, a suposta mãe volta pelo mesmo caminho... Sem a criança. O que aconteceu com a criança? Foi devorada pelos lobos, pelos tigres? Não era a mãe da criança e talvez estava levando para outro lugar e conseguiu chegar? Por que estavam correndo? Sentiam medo?
Nada disso da pra afirmar, mas as pegadas ficaram registradas. E pra você qual foi o desfecho dessa história que jamais teremos as respostas?
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