O caso do canibal que ficou famoso por esquartejar uma vítima e consumir partes do corpo dela, começando pelas nadegas: “No momento em que vi a carne, arranquei um pedaço com os dedos e coloquei direto na boca"
Aviso: Esse conteúdo retrata canibalismo. Caso não se sinta confortável, não prossiga com a leitura.
No dia 11 de junho de 1981, o japonês Issei Sagawa, 32 anos, matou e comeu partes do corpo de Renée Hartevelt, uma holandesa de 25 anos. O caso aconteceu em Paris, na França. Os dois se conheceram na Universidade Paris-Sorbonne, onde estudavam Literatura Comparada.
Ele havia convidado a jovem para jantar em seu apartamento, com o pretexto da tradução de uma poesia para um trabalho escolar. Assim que ela começou a ler, de costas para ele, em uma mesa, Sagawa atirou em seu pescoço com um rifle calibre 22.
“Por um segundo, cogitei chamar uma ambulância, mas pensei: ‘Espere, não seja idiota. Você tem sonhado com isso há 32 anos e agora está finalmente acontecendo! ’”, revelou ele. Depois de fazer sexo com o cadáver, Sagawa saiu para comprar uma faca de açougueiro.
Ele a esquartejou e consumiu várias partes do corpo da vítima, começando pela nádega: “No momento em que vi a carne, arranquei um pedaço com os dedos e coloquei direto na boca. Foi um momento verdadeiramente histórico para mim”.
Enquanto fazia a ingestão, o assassino tirou fotos do cadáver. Quando o corpo começou a apodrecer em seu apartamento, ele resolveu guardar partes na geladeira e despejar os restos mortais em um lago, no Parque Bois de Boulogne.
Muitas pessoas que estavam no local puderam ver o sangue que escorria das malas que ele carregava. As autoridades foram chamadas e sua casa foi revistada. “Eu a matei para comer sua carne”, disse aos policiais.
Sagawa foi preso em flagrante, quatro dias depois. Há relatos de que ele já havia tentado tirar a vida de outra mulher enquanto ela dormia, mas a moça acordou e ele levou “apenas” uma queixa de assédio. Sagawa ficou dois anos aguardando o julgamento pela morte de Renée.
Pouco depois, ele foi considerado legalmente insano e incapaz de responder por seus atos. Após uma visita do autor Inuhiko Yomota, seu relato foi intitulado como “In The Fog” e , então, publicado. A obra vendeu 200 mil exemplares e foi adaptada para mangá.
A publicidade contribuiu para as autoridades deportá-lo para o Japão, onde foi imediatamente internado no Hospital Matsuzawa. Sagawa deixou o local em 1986, graças à pressão do pai, um rico empresário.
Segundo psicólogos, a perversão sexual era a única motivação para o assassinato. As acusações contra ele foram retiradas, mas a justiça francesa se recusou a entregar documentos importantes para a resolução do caso.
Sagawa permanece livre até os dias de hoje. Após o crime, recebeu convites para dar palestras, atuar comentarista, fazer filme pornográfico e crítico culinário. Em 2010, foi lançado o curta-metragem "VBS Meets: Issei Sagawa”.
Segundo ele, “O desejo de comer pessoas se torna intenso no mês de junho, quando as mulheres começam a usar menos roupas e mostrar mais a pele”. O assassino ainda acrescentou: “Então sim, ainda tenho esses desejos, e quero especificamente comer uma mulher japonesa dessa vez”.
Nos anos seguintes, Issei Sagawa foi hospitalizado devido a um infarto cerebral, que danificou permanentemente seu sistema nervoso. Agora, ele mora sozinho e precisa de assistência diária. Na época, ele afirmou ter se arrependido da obsessão.
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