Sarita Coelho Profile picture
Servidora federal concursada, jornalista (UFRJ), mestre em Sociologia (UnB), assessora de comunicação, católica. Perfil e opiniões pessoais.

Jun 13, 2021, 26 tweets

Não é de hoje que a oposição tenta associar o nome dos Bolsonaro ao crime organizado que a família sempre combateu. A narrativa, sem pé nem cabeça, se apoia em muita desinformação. Vejam como ela surgiu e por que é perceptível que se trata de uma mentira orquestrada.👇🏼

A narrativa surgiu no gueto da extrema-esquerda e tem como personagem principal o tal Adriano, tratado pela imprensa, de firma desinformativa, como "miliciano homenageado por Flávio Bolsonaro". Nesta entrevista recente, Eduardo Bolsonaro falou sobre esse ex-capitão do Bope.👇🏼

Segunda parte do trecho em que Eduardo Bolsonaro fala sobre o ex-capitão do Bope, em entrevista concedida ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, no dia 12/04/2021.👇🏼

De fato, mesmo as reportagens que imputam crimes ao ex-policial são unânimes em dizer que, em 2005, quando foi homenageado pelo então deputado Flavio Bolsonaro, ele era tido como um herói e exemplo de bom policial pelos seus pares na corporação.👇🏼

Tanto o senador quanto o presidente, que homenagearam centenas de bons policiais ao longo de suas carreiras, já se manifestaram tranquilamente sobre esse assunto. 👇🏼

O ex-PM foi inocentado em 2007 por comandar, de dentro do batalhão, uma incursão que terminou na morte de um criminoso. Em 2011, foi inocentado de uma acusação de tentativa de assassinato. Foi exonerado da PM em 2014 por ter atuado na segurança de um bicheiro.👇🏼

Segundo a imprensa, ele estava prestes a conseguir outro feito na justiça quando foi morto. O MPF havia dado parecer favorável à sua defesa, que negava as acusações sobre o "Escritório do Crime". Segundo a imprensa, o STJ julgaria o caso em breve.👇🏼

A 1ª vez que se tomou conhecimento sobre a existência do tal "Escritório do Crime" foi em 2018, no âmbito das investigações do caso Marielle. Até então, nunca se tinha ouvido falar desse tal "escritório". Essa investigação é marcada pela tentativa de incriminar falsamente o PR.👇🏼

Matéria do UOL de 01/07/2020 informa que foi a própria Polícia Civil do Rio que criou a alcunha de "Escritório do Crime" para designar grupos de matadores de aluguel. Eles se basearam na fala do miliciano Orlando Curicica, falsamente acusado como mandante da morte de Marielle.👇🏼

As lambanças na investigação do caso Marielle levaram a ex-PGR Raquel Dodge pedir a federalização do caso e a apontar "possível má conduta policial” e “vestígios da falta de isenção das autoridades". A justiça manteve a investigação no RJ. 👇🏼

Um dos homens apontados como assassinos de Marielle era filiado ao DEM na época do crime. O outro pertenceu aos quadros do MDB. Para o UOL (01/07/2020), eles integravam o "Escritório do Crime". Para o G1 (30/06/2020), não integravam. 👇🏼

A definição do que seria o "Escritório do Crime" está relacionada a matadores de aluguel, conforme o que foi divulgado na operação Tanatos. 👇🏼

Já a operação da qual o ex-PM foi alvo (Os Intocáveis) foi contra milícia de grilagem de terra. Essa foi a 1ª vez que o ex-PM foi acusado de pertencer a uma milícia, na definição clássica do termo, usada no relatório da CPI das Milícias e relacionada com controle de território.👇🏼

Um jornalista do The Intercept já foi desmentido pelo MPRJ por tentar associar o nome do senador Flavio à milícia que lucra com a venda de imóveis irregulares em comunidades na Zona Oeste do Rio. 👇🏼

Foi em uma dessas comunidades (Muzema) que dois prédios desabaram em 2019. Na ocasião, o senador disse no Twitter que seu projeto de 2013 ajudaria a preservar as vítimas. Ele acelera a derrubada de construções irregulares. Portanto, contraria os interesses das milícias.👇🏼

Na nova série de reportagens, o jornalista Sérgio Ramalho (The Intercept) se baseia em supostos diálogos travados após a morte do ex-Bope. Em um deles, atribuído à irmã de Adriano, é dito que o ex-PM não era miliciano e que tentam a todo custo ligar o nome dele ao de Bolsonaro.👇🏼

Ramalho tenta associar outros supostos diálogos ao PR. O 1º deles, classificado como de alta relevância, fala em "cara da casa de vidro". Nos subsequentes, a classificação de relevância cai. Se algo tivesse a ver com o PR, por que o MPRJ classificaria como pouco relevante? 👇🏼

O ex-PM foi morto em operação conjunta das polícias do Rio e baiana. Na ocasião, a SSP-BA divulgou que ele era investigado pela morte de Marielle e que reagiu à prisão. Ambas informações são falsas. Duas perícias constataram sinais de tortura e que ele não reagiu.👇🏼

Parece haver uma tentativa de associar o PR a esse ex-PM e o ex-PM à morte de Marielle. Esse expediente já foi usado quando inventaram um falso namoro entre a filha de um dos acusados e o filho do PR. O próprio Bolsonaro que correu atrás para investigar o boato, q era mentira.👇🏼

A fake news partiu de um jornalista que fez essa pergunta ao então chefe da Delegacia de Homicídios, Giniton Lages, na coletiva de 12/03/2019. A investigação era sigilosa e o nome dos acusados foi apresentado pela 1ª vez nessa ocasião. De onde o jornalista tirou a fakenews? 👇🏼

A desinformação da imprensa também busca criar uma atmosfera que relacione o presidente às milícias. Recentemente, Cristina Serra escreveu na Folha que "CPF cancelado" é gíria de miliciano. Trata-se de uma notória mentira. 👇🏼

Alguns jornalistas tb têm tentado associar a pauta pró-armas à defesa das milícias, mesmo sabendo que esses criminosos só exercem seu poder entre pessoas desarmadas. Também é tática xingar quem defende Bolsonaro na internet de "milícia digital".👇🏼

Hoje, aparece Lula com a narrativa dos "motociclistas milicianos". Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que o uso indiscriminado dessa pecha faz parte de uma estratégia política arquitetada pelos memos bandidos que assaltaram o Brasil nos últimos anos. 👇🏼

A homenagem ao ex-PM foi em 2005. Em 2019, surgiu a primeira acusação de envolvimento dele com a milícia. Se o problema são declarações do passado, César Maia, hoje coladinho no PSOL/PT/PSB, já chamou as milícias de "autodefesas comunitárias".👇🏼

Já Eduardo Paes, soldado de Lula e queridinho da nova esquerda, falou bem das milícias, conhecidas na época como "polícia mineira", em plena campanha eleitoral, durante entrevista na Globo. 👇🏼

Aos analfabetos funcionais: em nenhum momento nas minhas postagens "defendi" o tal Adriano e muito menos os criminosos milicianos. Apenas aponto que a imprensa força a barra contra Bolsonaro por motivações políticas. 🔚

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