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Jul 4, 2021, 6 tweets

Criança de 11 anos sugere trabalho sobre o mês do orgulho LGBT+ no grupo da escola, mas é atacado por pais de alunos e pela própria coordenadora.

No mês passado, um pequeno estudante de 11 anos e morador de Campinas, sugeriu a ideia de fazer um trabalho sobre o mês do orgulho LGBT+ em um grupo de WhatsApp de sua escola. Entretanto, um membro respondeu: "Boa noite sou mãe de um aluno e essa mensagem acima é um absurdo".

Em sequência, outros pais também começaram a atacar a ideia. Quando foi no dia seguinte, a irmã mais velha do garoto chegou em casa e se deparou com ele chorando no telefone, enquanto conversava com a coordenadora da escola.

"Ela ligou para o meu irmão e disse para ele que a sugestão era um absurdo e inadequada para a idade dele. Ela ainda disse que se ele não apagasse a mensagem, iria tirá-lo do grupo’’, relatou.

A irmã chegou a discutir com a coordenadora e com os pais que estavam no grupo, mas em seguida foi colocada no grupo uma restrição onde apenas os administradores poderiam enviar mensagens. O garoto ficou muito abalado com o ocorrido, passou dias chorando e até sem comer.

Mesmo que a direção da escola não tenha mais entrado em contato com a família, o garoto conseguiu o auxílio de um psicólogo. Um boletim de ocorrência de preconceito e intimidação foi registrado, enquanto a Secretaria Estadual de Educação informou que tomará as "medidas cabíveis".

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