A Avenida Paulista, em São Paulo, na sua inauguração e hoje.
Espaçosa, para poder comportar carroças e bondes, era uma rua residencial para a elite, a cerca de 2km do centro.
Em 1894, recebeu saneamento e em 1900, pavimentação.
Ficou conhecida como “corredor dos barões do café”, alguns condecorados com o título de barão por Dom Pedro II, como o fazendeiro José Lacerda Guimarães e sua esposa Maria Dalmácia.
As mansões eram de arquitetura eclética, não seguindo um estilo específico.
Em 1909, a Paulista tornou-se a primeira via pública asfaltada de São Paulo, com material importado da Alemanha.
Em 1916, a avenida recebeu o mirante Belvedere Trianon, destruído em 1947 para a construção do atual MASP.
Com o aumento da população ao longo das décadas, em 1937,
foi construído o primeiro prédio da avenida.
A partir de 1950, vários casarões foram demolidos, muitas vezes, pelos próprios proprietários.
A mansão mais notável da avenida era a mansão Matarazzo, uma da famílias mais ricas de São Paulo. A casa existiu por 100 anos, de 1896 até 1996. Possuía 4.400 metros quadrados, 19 quartos, 17 salas, 3 adegas e uma enorme biblioteca. Foi destruída para abrigar um estacionamento.
Mais tarde, ali foi construído o Shopping Cidade SP, no nº 1230.
A partir de 1970, a Paulista tornou-se um dos principais polos econômicos, culturais e turísticos do Brasil.
Hoje, os 4 casarões mais antigos da Paulista que restaram são:
O Palacete Franco de Mello, a Casa das Rosas, o McDonalds e a Agência Santander.
O Santander e o Mcdonalds são os mais recentes, construídos na década de 40.
O Palacete Franco de Mello é o único que está abandonado, desde 1990, com sua restauração pendente com a prefeitura.
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