"Não é por dois pesos. É pelo país!". Esse era o grito de guerra dos manifestantes do movimento "Pos Me Salto" ("Então Eu Pulo") que eclodiu na Cidade do México em 2013. Os manifestantes protestavam contra o aumento de dois pesos na passagem do metrô da Cidade do México.
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Inicialmente, o protesto consistia em incentivar os passageiros a pularem as catracas do metrô. A maioria dos manifestantes eram estudantes e o protesto logo tomou ares de "flashmob", com pessoas caprichando na performance dos saltos para postar nas redes sociais.
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Em uma matéria publicada em 19 de dezembro de 2013, o jornal "El Universal" acusou sete ativistas brasileiros do Movimento Passe Livre, que estavam na Cidade do México na ocasião, de estarem assessorando organizações interessadas em articular mobilizações populares massivas.
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O movimento evoluiu para uma série de atos de teor performático, como o "Dia Sem Calças", com usuários acessando o metrô em roupas íntimas, e pautas difusas marcadas pelo uso frequente de fantasias e máscaras representando o personagem "V", do filme "V de Vingança".
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Os manifestantes também tentaram ampliar as pautas, acusando o governador do Distrito Federal, Miguel Ángel Mancera, do partido de centro-esquerda PRD, de praticar atos de corrupção, incompetência e malversação dos recursos.
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Os atos se prolongaram por 4 meses e movimentaram as redes sociais, mas não contaram com a adesão popular significativa nem com a participação dos movimentos sociais ou de agremiações de esquerda, ficando restrito aos círculos estudantis até que arrefecessem no ano seguinte.
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