Rede de Observatórios da Segurança Profile picture
Oito organizações, de oito estados, conectadas com um objetivo: monitorar e difundir informações sobre segurança pública, violência e direitos humanos.

Feb 15, 2022, 6 tweets

Na cidade do Rio de Janeiro, só 48% da população é negra, mas 63% das abordagens policiais têm como alvo pessoas negras. Bigodim finim, cabelim na régua e blusa do Flamengo são as justificativas dadas por policiais para escolher quem vai ser parado. Segue o 🧶do #ElementoSuspeito

Negros são os mais abordados pela polícia em todas as situações: andando a pé na rua e na praia, no uber, no ônibus, em festas. Atividades comuns para pessoas brancas são vistas como suspeitas para pessoas negras.

A pesquisa, coordenada pelo @CESeCSeguranca, traça o perfil de quem é visto pela polícia como #ElementoSuspeito: homens negros, de até 40 anos, moradores de periferia e favelas, com renda até três salários.

As abordagens policiais implicam em situações de humilhação e constrangimento, que foram as palavras mais ouvidas nos grupos focais com jovens negros. A experiência violenta mais comum é ter uma arma diretamente apontada para si.

Também são pessoas negras as que mais têm a casa invadida por agentes de segurança (79%), que presenciam outras pessoas sofrendo agressão (70%) e quem tem parentes mortos pela polícia (74%).

A pesquisa #ElementoSuspeito voltou às ruas 20 anos depois da primeira edição. Os resultados mostram que de maneira geral houve uma radicalização do foco dos agentes de segurança em relação às pessoas negras. Leia o boletim #NegroTrauma: bit.ly/3oOJdCe

Share this Scrolly Tale with your friends.

A Scrolly Tale is a new way to read Twitter threads with a more visually immersive experience.
Discover more beautiful Scrolly Tales like this.

Keep scrolling