Uma matéria da agência de notícias russa Sputnik publicada em 29 de abril de 2016 critica a União Europeia por omitir-se sobre o processo de nazificação em curso na Ucrânia desde a revolução colorida do Euromaidan e o golpe de Estado de 2014.
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A matéria cita como exemplo do processo de nazificação o fato de que as autoridades ucranianas estão organizando celebrações para comemorar o aniversário de criação da 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien, a chamada Divisão Galícia (ou Divisão Galega).
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As celebrações tiveram início na cidade de Lvov, mas logo se espalharam por todo o país, incluindo a capital, Kiev. Todos os anos, no dia 28 de abril as cidades ucranianas organizam paradas e festividades para celebrar a fundação da Divisão Galícia.
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A Divisão Galícia era uma divisão de infantaria subordinada à Schutzstaffel (ou SS), a mais infame das organizações paramilitares da Alemanha nazista. Era composta por voluntários ucranianos simpatizantes do nazismo e chefiada por oficiais alemães e austríacos.
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A Divisão Galícia atuou em diversas ofensivas organizadas pelo Terceiro Reich e foi responsável por diversos massacres e crimes de guerra, sobretudo contra as comunidades polonesas e judaicas do oeste ucraniano.
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A unidade atuou no Massacre dos Poloneses de Volínia e de Galiza Oriental e participou da chacina de partisans poloneses e soviéticos em Huta Pieniacka. Também colaborou com os massacres de Pidkamin e Palikrowy.
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A divisão seguiu lutando pelo ideário nazista mesmo após o suicídio de Hitler e a capitulação da Alemanha. Após a rendição para as tropas anglo-americanas, soldados da divisão imigraram para o Canadá e Reino Unido. A divisão escapou incólume dos tribunais de Nuremberg.
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O culto à imagem da Divisão Galícia sempre permeou o imaginário da extrema-direita ucraniana. Não obstante, após o golpe de 2014, o governo de Petro Poroshenko passou a incentivar e estimular tais celebrações, elevando a unidade nazista ao status de organização heroica.
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Veteranos da divisão foram condecorados e celebrados em paradas que contaram com a presença de autoridades do governo ucraniano. Ruas das cidades de Ivano-Frankivsk e Ternopil foram batizadas em homenagem à divisão e até mesmo a construção de monumentos foi aventada.
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A insígnia da divisão nazista foi adotada como símbolo do FC Karpaty, um dos clubes de futebol mais importantes de Lviv, o que ajudou a popularizá-la, estampando-a em camisetas e materiais esportivos.
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