Depois de oito anos seco, o Canal da Crimeia está novamente vertendo água. O fluxo do canal havia sido interrompido pela Ucrânia desde 2014, mas as Forças Armadas da Rússia assumiram o controle do sistema hídrico e implodiram a barragem que bloqueava a água.
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Reagindo ao golpe de Estado de 2014 e à ascensão do governo neofascista pós-Euromaidan, a população da Crimeia exigiu a separação da Ucrânia e manifestou em referendo o desejo de se unir à Rússia. O governo russo aprovou a anexação e enviou tropas para ocuparem a Crimeia.
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Como retaliação, a Ucrânia construiu uma barragem na região de Kherson para bloquear o fluxo de água do Canal da Crimeia ainda em 2014. O canal desvia água do Rio Dniepre em direção à península da Crimeia e responde por 85% da água consumida pelos crimeios.
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Desde então, a Crimeia enfrenta uma grave escassez de água, sobretudo nos períodos de seca e no verão. Os moradores da região estão há 8 anos racionando o uso de água e dependem da importação do recurso vital da Rússia para necessidades básicas.
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A escassez de água também causou efeitos devastadores na economia da Crimeia. A área de irrigação foi reduzida em 92%, prejudicando enormemente a agricultura e a pesca e forçando o fechamento de boa parte do parque industrial da península.
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O Canal da Crimeia foi construído pela União Soviética na década de 60 e depende de manutenção e bombeamento para o fluxo permanente. A manutenção do fluxo do canal certamente é um dos pontos estratégicos que a Rússia planeja impor à Ucrânia.
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