Sobre o resultado do 1T23 da Movida (#movi3):
O enfoque principal sobre esse resultado trimestral é o aumento da depreciação e das despesas financeiras, gerando, novamente (como no 4T22), um lucro líquido baixíssimo.
A depreciação aumentou por reflexo do aumento dos preços dos carros, que representa o CAPEX da empresa. Ela subiu de 5,3% para 8,3% em relação ao imobilizado bruto.
As despesas financeiras seguem altas, devido ao patamar alto das taxas de juros.
A receita, anualmente, avançou 42%; sobre o 4T22, variou 3%.
O ROE caiu bastante (7,9 p.p.) para 10,5%, mas o ROIC segue num patamar bom (14,5%) pela redução do capital investido através da redução da frota total (-11,9%).
No segmento Rent a Car, a diária média ficou estável (126), o que é bom. A taxa de ocupação melhorou bastante, reflexo da redução da frota, gerando uma melhor eficiência da frota.
Ainda relevante, temos uma leve melhora no resultado financeiro. A despesa com juros caiu mais de 17% e o resultado financeiro melhorou 5,3%, pois os rendimentos de aplicações também caíram.
Fizeram resgates antecipados de dívidas e recompra de bonds. A DL/EBITDA ficou em 2,9x.
O ritmo de investimentos se manteve, porém sua distribuição foi diferente. A movida praticamente não renovou a frota de Rent a Car, nem a expandiu. Os investimentos foram mais voltados pro segmento de Gestão e Terceirização de Frotas. O ritmo de abertura de lojas também caiu.
Por fim, a geração de caixa foi negativa, porém de apenas 64,8 milhões (queima de caixa).
O ROIC segue acima do custo da dívida após impostos, embora estejam cada vez mais próximos um do outro, o spread é de 4,9%, positivo, veja:
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