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Jun 3, 2023, 6 tweets

5 meses antes de ser preso pelo assassinato da vereadora Marielle, Ronie Lessa enviou um raro registro via Whatsapp para um amigo.

Na imagem aparece Lessa, o ex capitão Cláudio e mais 6 policiais. Eles faziam parte da PATAMO 500, uma patrulha que mesmo virando lenda dentro da PM

provocava terror nos moradores de favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro no fim dos anos 90. Atualmente, Lessa e Cláudio estão presos.

Um pelo assassinato de Marielle, e o outro cumprindo pena de 30 anos por ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011.

Em 5 anos, Lessa, Oliveira e seus colegas participaram de ocorrências que terminaram em pelo menos 22 mortes, 2
duas vítimas feridas após uma sessão de tortura e o desaparecimento de um homem, após ser colocado na viatura.

Não só bandidos foram mortos, mas também inocentes.

Os integrantes da Patamo 500 além de ganharam bonificações, também progrediram na carreira dentro da PM graças às ocorrências com mortes e apreensões.

Antes de entrar na patrulha, Lessa era soldado. Em menos de um ano, foi promovido por bravura 2 vezes e, no fim de 1997, já era+

sargento. No mesmo ano, todos os integrantes da Patamo foram promovidos: Oliveira virou major, os demais passaram de cabos a sargentos.

Na maioria dos registros, a dinâmica se repete: os agentes afirmam que “foram recebidos com disparos de arma de fogo pelos marginais e +

revidaram a injusta agressão”. As justificativas dos agentes eram aceitas, e os casos acabavam arquivados

Nas décadas seguintes, todos os integrantes da Patamo 500 acabariam sendo mortos ou presos sob diferentes acusações - recebimento de propina de traficantes a desvio de armas

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