ENTENDA O QUE É INSTITUTO BRASIL-ISRAEL, A ONG ONDE MICHEL GHERMAN TRABALHA E QUE FAZ LOBBY SIONISTA NAS UNIVERSIDADES
Presidida por Ruth Goldberg, também uma diretora da CONIB e do RAPS, é financiada por alguns dos homens mais ricos do país para "lutar contra o antissionismo" +
Instituto Brasil-Israel tem como um dos seus programas principais o 'IBI no Campus', para jovens universitários que aceitam participar de seus núcleos de pesquisa, onde são ministrados conteúdos sionistas. Um deles é coordenado por Michel Gherman.
Gherman coordena um núcleo para pensar em "novas forma de antissemitismo"; Julia Amaral um para "estudos judaicos"; Carlos Reiss e Michel Ehrlich outro sobre "história e memória do Holocausto"; Gabriel Mizrahi e Beatriz Lemos outro sobre "Gramáticas da Conspiração".
O tipo de conteúdo que é ministrado nesses grupos acadêmicos pode ser lido em divulgações pedagógicas do próprio IBI. Lá estão barbaridades que tradicionalmente a organização também divulga pelas redes sociais para legitimar o Apartheid na Palestina.
Entre as interpretações políticas de IBI estão a ideia que Israel se formou "a partir de um fluxo migratório de pessoas que não tinham opção", além da ideia que "a Lei do Retorno (dá cidadania a judeus do mundo todo até a 3a geração na Palestina) é democrática e igualitária".
A ONG dedicou um capítulo do seu material de divulgação para negar que há Apartheid na Palestina. "De fato, a acusação de que Israel promove uma política de apartheid na Cisjordânia se resume ao terreno do simbólico e da luta política".
A ONG também patrocina simpósios para que os alunos membros desses grupos de pesquisa interajam com convidados a promover uma visão simpática do Apartheid Israelense - com remuneração de participantes, e mais inscrições gratuitas para membros do IBI no Campus.
Os jovens que participam nesses núcleos são incentivados a submeter trabalhos acadêmicos sobre a temática de Israel, que são sempre simpáticos do regime, utilizando as logos da instituição para situar os conteúdos como associados à ONG.
Outro projeto que desenvolvem é o "Imaginários do Conflito Israel-Palestina", que visa "levar para escolas não-judaicas" conteúdos radicalmente pró-Sionismo desenvolvidos pelo IBI em parceria com a União da Juventude Reformista.
A ONG também exalta em suas redes os vários espaços que teve na grande imprensa, como nos veículos da Globo, Globonews, CNN, para difundir sua perspectiva de mundo sobre o conflito, que é de defesa de mais Sionismo na Palestina.
Em artigo publicano ano passado na Folha de São Paulo, a presidente da ONG Brasil-Israel disse que Roger Waters, o vocalista do Pink Floyd é antissemita e odeia judeus, em função de suas posições anti-Apartheid e anti-Genocídio.
Em outra publicação, Daniel Douek do IBI afirmou que "judeus não são brancos".
O argumento também aparece em outra publicação de Michel Gherman. Segundo o membro da ONG, que é de origem polonesa, "é uma falácia que judeus são brancos".
Instituto Brasil-Israel também faz propaganda do Sionismo através de mostras de filmes que procuram escamotear a realidade de Apartheid e Genocídio, ou seja, limitando a temática de filmes apresentados como "De Israel" a películas que não abordem a segregação racial.
Por fim, há a agitação política. A ONG afirmou através de vários canais ser a responsável pelo Coletivo LGBTIA+ Judaico Gaavah. E também por um pequeno grupo que esteve na Marcha da Consciência Negra em São Paulo com um banner da ONG.
Contraditoriamente às defesas retóricas da diversidade, a ONG também fez parte da marcha de ultradireita organizada em São Paulo em "solidariedade a Israel" durante o genocídio em Gaza. O ato representou uma aliança com vários setores da direita mais extremista.
Alguns dos principais responsáveis pela ONG são:
- David Diesendruck - CEO da Redibra – Agência de Licenciamento e Extensão de Marcas
- Eduardo Wurzmann - Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein
- Claudio Bobrow - CEO da Kion Dental Tecnology
- Milton Seligman - Conselho de Administração da Ambev e do Conselho da Fundação Lehman
- Luiz Gross - Diretor na Goetz & Co
- Davi Sapira - Diretor na Encore, corretora de fundos de capital
- Simon Menache - Diretor da Linx e do conselho da empreiteira Cyrella
Essas informações precisam ser divulgadas, pois, para silenciar as denúncias de refugiados palestinos pelo mundo, sobreviventes de Gaza e a população sem direito de votar no Regime, a ONG tem procurado aumentar suas atividades com foco principal em escolas e universidades.
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