Tive a ideia de lançar uma thread aqui: os absurdos na vida de um estudante de jornaismo.
SE ACHEGUEM
Teve esse dia em que aprendi muito
Não é raro acontecer
Dei uma pausa no curso e quando voltei adquiri todos esses conhecimentos em 1 semestre:
Paulo Henrique Amorim (o condenado por racismo) foi convidado para dar uma palestra aos futuros jornalistas. Ao ser indagado sobre uma questão muito pertinente, foi assim que ele (e os futuros jornalistas) reagiram:
O pretexto era ser um documentario sobre greves, mas foram 2 aulas disso:
E quando vc tenta evitar que seus colegas sejam mal-informados, se prejudica:
Na véspera da votação da reforma trabalhista eu nao tive aula porque a professora resolvei fazer... bem, isso
A gente tem acesso a conteúdos da mais alta imparcialidade
As atividades de extensão (que contam pra pegar o diploma) também são isentissimas:
Isso aqui não chega a surpreender, né
E isso tudo acontece em uma faculdade com mensalidades de R$ 1500,00
Por isso, quando o @DaniloGentili diz que os jornalistas pegam o diploma pra fazer militância e não jornalismo, ele ta COBERTO de razão
Pra mim, só resta ser criativo
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Alguns externam tudo o que sentem, outros traçam paralelos com sua própria existência, outros se retraem.
Faço parte do último grupo. Sempre fui adepto da retração e da reflexão.
Essa reflexão gera algumas conclusões. A principal delas é: quantos lutos coletivos vivemos nos últimos tempos? Quantos lutos individuais? Quanta dor poderia ser evitada?
Não tenho muita idade, mas tenho certa experiência. Sabia o que havia acontecido naquele avião quando vi os bombeiros retirarem a 1ª fatalidade. A prioridade em um resgate são sobreviventes.
Eu sabia que viveríamos mais um luto nacional. Pensei isso. Me incomodei com o “mais um”
Lazaro matou e estuprou mulheres. Foi preso e fugiu. Chances lhe foram dadas, mas era um psicopata diagnosticado.
Se houve abuso da polícia que apure-se, mas é bem provável que alguém com esse perfil tenha sim partido pra o confronto.
Revidar agressão é justo e o dever da PM.
Já citei o protocolo que as polícias devem seguir diversas vezes aqui para mostrar abusos cometidos pela PM.
O que deveria se questionar nessa história é como o sistema penal que encarcera ladrão de margarina deixou um psicopata diagnosticado voltar às ruas para matar e estuprar
Assassino e estuprador. Dizimou uma família. Abusou sexualmente de mulheres. E pra uma galera a preocupação é com a teoria de que foi “queima de arquivo dos fazendeiros”.
Vocês precisam se reconectar com a realidade com urgência.
O ministério paralelo viu na falta de oxigênio de Manaus a chance de provar que seu ‘tratamento precoce’ funcionava. Médicos confessam que foram enviados à cidade pelo Ministério da Saúde.
O resultado foi morte.
Dentro de uma unidade de saúde, uma médica enviada pelo Ministério da Saúde faz a pregação do inexistente tratamento precoce. O rosto da funcionária com uniforme da prefeitura de Manaus é de exaustão.
Em 3 dias, o Brasil se chocaria com as imagens que viriam da capital amazonense
À PGR, Pazuello confirmou que sabia da falta de oxigênio desde o dia 8.
Três dias depois, médicos enviados pelo MS tentavam resolver o problema com remédios sem eficácia.
Pra galera debatendo abordagem policial: aquele de preto sou eu, em 2015, acompanhando um treinamento promovido pela PM de SP.
Sim, o policial pode abordar qualquer um e você não deve resistir à abordagem, mas existem regras nessa averiguação.
1-) Arma se aponta só pra quem te oferece risco iminente (Tentou fugir ou não deixa as mãos em local visível). É um aviso de que vc pode atirar.
2-) Só se atira quando alguém faz menção de pegar algo na cintura, ou está armado e coloca a vida do policial - ou terceiro - em risco.
Os policiais precisam tirar a pistola do coldre para descer da viatura. É normal ficar com ela em punho numa abordagem, mas ela deve ficar apontada PARA O CHÃO, não para o rosto das pessoas. Exatamente como o outro policial da abordagem de Goiás faz.
Percebam que o outro policial não aponta a arma em nenhum momento, apenas a segura.
Os dois passaram pelo mesmo treinamento, mas só um segue corretamente.
Isso que eu comentei é só sobre o procedimento que deveria ser seguido em qualquer abordagem.
A parte de algemar sem motivo é flagrante abuso. O motivo vocês sabem.
No parlamento francês, o primeiro ministro do país cita o Brasil como exemplo de que a hidroxicloroquina não funciona contra a Covid-19 e anuncia a restrição de voos vindo do país.
Ao falar do remédio, arrancou risadas dos colegas. Ao falar da restrição, arrancou aplausos