Votaria em Margareth Thatcher, FHC, Amoedo, contra minhas convicções ideológicas para não eleger quem propõe destruir a ideologia do outro. Votaria em Temer, Collor, Cunha ou qualquer corrupto que possa ser combatido pelas instituições para não eleger quem ameaça as instituições.
Votaria no Trump, Marine Le Pen, Enéas ou qualquer candidato com viés autoritário que não faça apologia à tortura nem diga que vai fuzilar o adversário.
Votaria no Tiririca, na Xuxa, no macaco Tião ou qualquer candidato vazio e despreparado contra um candidato fascista. ...
Qualquer um é melhor do que ele. Haddad é muito melhor do que ele. #EleNão#Haddad13
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A narrativa jurídica da lava jato foi reescrita, mas a econômica continua dominada por factoides liberais.
Ontem por causa do caso Mantega/Vale, a mídia seguiu repetindo que em 2014 havia uma grave crise econômica.
Isso é falso e mostro no fio
1/8
2014 foi um ano de desaceleração. O crescimento do PIB foi de 0,5%. O crescimento começou e terminou no campo positivo, tendo queda da taxa no segundo trimestre e um crescimento próximo de zero (-0,1%) no terceiro trimestre. (serie de trimestre contra trimestre imed. anterior)
2/
Mas uma crise nao se define só por crescimento.
a taxa de desemprego era a menor da série histórica do IBGE. Outros indicadores sociais como a taxa de pobreza, a desigualdade e o rendimento médio do trabalho melhoram em 2014. 3/
Saiu!
um livro de introdução à economia com uma visão de esquerda, acessível para não economistas, que trata da realidade brasileira e desmonta mitos econômicos do debate publico. 1/5
O livro também traz tópicos teóricos, analisa a historia da economia internacional sob o capitalismo e traz a nossa visão sobre a economia brasileira recente... 2/
O plano real é caracterizado como um novo modelo de inserção externa da economia brasileira pautado pelo liberalismo, e a crise de 2015 e 2016, como resultado do choque recessivo que transforma uma desaceleração em recessão. 3/
1/ O teto de crescimento do gasto primário 2,5% é muito inferior ao crescimento real médio do gasto no governos Lula 1 e 2 (5,2% ao ano) e Dilma (3,5%) e mesmo FHC. Esse crescimento do gasto primário permitiu a expansão dos ...
serviços públicos, programas sociais, seguridade e o investimento publico.
2/ Considerada a atual previsão de crescimento e carga tributaria, o teto de 2,5% nao deve ser atingido no governo Lula. Ou seja, o gasto cresce menos a nao ser que o governo aumente a carga tributaria.
3/ A relação gasto/Pib pode cair se não houver aumento de carga tributaria, ou um crescimento do PIB não desejado (negativo ou próximo de zero). Ou seja, a regra não garante a sustentação do patamar de gasto/PIB e o tamanho do Estado na economia pode diminuir.
O debate sobre juros e Banco central tá contaminado por uma lógica pró-mercado que não vê diferença entre as expectativas do mercado financeiro e a do atacadista do Ceasa na hora de reajustar preço.
O que Lula faz é desafiar essa lógica..
1/
A lógica pró-mercado vê como contraproducente qualquer crítica do presidente ou ministro ao BC: ruídos que aumentam juros futuros e inflação. Como se o feirante do Ceasa usasse os indicadores financeiros para antecipar aumentos de preços e o BC reagisse com + juros.
2/
Uma lógica descolada da realidade que ignora os determinantes de custo da inflação. Que não quer apenas blindar o BC na lei, mas constranger ministros e o proprio presidente que ouse fazer críticas. Que limita o debate a quem compartilha do mesmo credo. 3/
❤️ @LulaOficial compartilhou uma ilustração do nosso livro que será lançado em breve.
No livro mostramos que período do governo Lula foi único na historia brasileira, pois combinou crescimento com distribuição de renda. 1/
A ideia da distribuição de renda como geradora de crescimento esteve no centro do modelo econômico dos governos do Partido dos Trabalhadores e foi explicitada no programa de governo do partido em 2002 e continua em 2022.
2/
Esse modelo econômico foi viabilizado (1) pela política de aumento do salário mínimo, que apresentou crescimento real de 70% ao longo dos governos petistas, elevando os rendimentos do trabalho e contribuindo para a redução da desigualdade.
4/
O crescimento em 2021 foi medíocre.
A variação de 4,6% é, em grande parte, herança estatística (carry over).
A queda e a recuperação ocorreram essencialmente em 2020. 2021 foi ano de estagnação com uma recessão técnica (2 tri consecutivos de queda). 1/4
Lembrando que nossa recuperação está mais lenta que a média mundial, da OCDE, do G20…
Brasil abaixo de todos.
Na previsão de crescimento do FMI para 2022, o Brasil está em último da fila de 30 países.