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Juan Guaidó acaba de chegar ao Palácio do Planalto. Veio acompanhado do chanceler, Ernesto Araújo. Se encontra com o presidente, Jair Bolsonaro, em instantes.

Guaidó, ao lado de Bolsonaro, diz que seguirá lutando pela ajuda humanitária na Venezuela. Diz que quer um país livre e democrático para que o povo seja beneficiado, não só um pequeno grupo.

Guaidó diz que muitos estão morrendo de fome na Venezuela, há corrupção, a produção de petróleo caiu a menos da metade e diz que existem hoje cerca de mil presos políticos. Agradece o reconhecimento e apoio do Brasil no processo quero país está atravessando.

Enquanto Guaidó fala. Um intérprete fica ao lado de Bolsonaro traduzindo as palavras. Agora, que eh a vez de Bolsonaro falar, ele está ao pé do ouvido de Guaidó.

Em seu discurso, Bolsonaro diz que parte da culpa do que acontece hoje na Venezuela é do PT devido aos governos de Lula e Dilma.

Bolsonaro diz que, tal como acontece na Venezuela, o Brasil lutou e venceu o comunismo. Diz que Guaidó pode contar com o Brasil em sua luta e que “Deus é brasileiro e Venezuelano”.

Guiadó, agora, responde a perguntas de jornalistas. Diz que as ameaças de prisão feitas a ele pelo regime de Nicolás Maduro não o impedirão de retornar à Venezuela.

Ele defende uma transição pacífica para a democracia, com a realização de eleições livres e com possibilidades de auditoria de órgãos internacionais.

Ainda sobre presos políticos, disse que três integrantes de sua equipe foram sequestrados pela polícia política de Maduro.

Um detalhe do cerimonial diplomático. Jair Bolsonaro não chamou Guaidó de presidente, mas de "você" e de Juan.

Guiadó fala das péssimas de vida na Venezuela. Diz que, apesar da riqueza das reservas de petróleo, muitos venezuelnos vivem com cerca de US$ 6 por mês.

Guaidó disse que amanhã deve ir ao Paraguai, por isso, ainda não definiu a data que retornará à Venezuela. Ele ainda analisará as ameaças para organizar a volta.