Thread by @Fernandopluri

(1/13) Estamos divulgando diariamente na PLURI alguns highlights do último balanço dos 35 maiores clubes do Brasil. Saem por ordem alfabética (os anteriores estarão na TL), e no próximo mês divulgaremos relatórios detalhados de cada clube.

FLUMINENSE

(2/13) O clube apresentou forte aumento d receitas motivado por vendas de atletas, o q ñ foi suficiente, porém, para sequer voltar ao superávit. Pelo contrário, houve novo crescimento agressivo do endividamento líquido, q rompeu a barreira dos R$ 600 milhões (3o maior do País),

(3/13) um nível insustentável, principalmente se considerarmos o alto custo de carregamento da dívida. É uma das situações financeiras mais críticas do futebol Brasileiro.

(4/13) - Receita subiu 30%, para R$ 297,4 Milhões, nível recorde na história do clube, acumulando fortes altas de 138% em 5 anos e 347% em 10 anos;
- A alta ocorreu basicamente pela aumento de 178% na Receita com vendas de jogadores, que subiu de R$ 42,8 Milhões

(5/13) para R$ 119 Milhões e se tornou em 2018 a principal fonte de receita do clube. Também houve alta d 6% na 2ª maior fonte de receitas, as de Transmissões de TV, q atingiram R$ 113,3 Milhões. Por outro lado, houve queda nas receitas c/Bilheteria (-30%, para R$ 10,8 Milhões),

(6/13) Marketing (-14% para R$ 13,7 Milhões), Clube Social (-21% para R$ 18,2 Milhões);
- Do total de Receitas do clube, apenas 17% vem diretamente de seu torcedor (Sócios, bilheteria, licenciamento, loterias, pay per view, etc), patamar abaixo da média do mercado;

(7/13) - Se excluirmos as receitas com atletas, haveria queda d 4% para R$ 178,3 Milhões;
- Houve estabilidade nas Despesas em R$ 298,8 Milhões, apesar da alta nas despesas c/Futebol em 12%, p/R$ 213,6 Milhões, equivalente a 72% das receitas totais, nível inferior aos 84% d 2017;

(8/13) - Despesa Financeira líquida subiu 8% para incríveis R$ 46,9 Milhões (15,9% da Receita bruta), acumulando R$ 236 Milhões em 10 anos, equivalente 38% do endividamento líquido total;
- Necessidade K Giro de R$ 206 Milhões, equivalente a 69% das receitas, contra 81% em 2017;

(9/13) - Clube teve déficit de R$ 1,5 Milhão, acumulando perdas de R$ 23 Milhões em 5 anos e R$ 137 Milhões em 10 anos;
- Desconsiderando venda de atletas haveria déficit de R$ 120,5 Milhões;
- Margem líquida negativa em 0,5% da receita Bruta;

(10/13) - Passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo) cresceu 42% para - R$ 256,7 Milhões;
- Dívida de curto prazo representa 33% da dívida total, estável em relação ao no ano anterior;

(11/13) - Dívida líquida subiu 11%, para R$ 629 Milhões, maior patamar da história do clube, e 49% superior ao nível de 5 anos atrás. Clube é o 3o mais endividado do País;

(12/13) - A relação entre Dívida líquida / Receitas caiu 15%, de 2,48x para 2,12x em função da alta de receita, que foi motivada em grande parte por receita extraordinária (vendas de atletas);

(13/13) - Composição das Dívidas: Empréstimos e Financiamentos 12%, Tributária 30%, Trabalhista 28%, Dívidas com clubes 8%, outras 21%.