Thread by @Fernandopluri

(2/14) O processo de ajuste das finanças do clube (o mais bem sucedido do futebol Brasileiro até hoje) teve mais um ano positivo, mas agora mostra alguns sinais de esgotamento q se manifestaram pelo aumento no endividamento (ainda em níveis confortáveis) e queda da receita,

(3/14) em função da natural dificuldade de se produzir grandes vendas de jogadores todo ano. Apesar da boa saúde financeira, este é o momento em que a gestão do clube passará pelo seu teste mais difícil: manter a responsabilidade financeira,

(4/14) em ambiente de crescente aumento da pressão por maiores gastos no futebol. O q não deveria ser muito difícil, dado q o Flamengo já conta com uma capacidade d investimento de dar inveja a qquer clube Brasileiro. O q falta mesmo é aumentar a eficiência na gestão do futebol.

(5/14) - Clube teve sua primeira queda de receita em 12 anos, de 16%, para R$ 542,8 Milhões, ainda assim acumulando fortes altas de 99% em 5 anos e 360% em 10 anos;

(6/14) - A queda ocorreu basicamente pela redução de 65% na Receita com vendas de jogadores, que caiu de R$ 183 Milhões para R$ 63,8 Milhões, com o fim dos efeitos Vinícius Jr / Paquetá. Também houve uma queda importante (-28%) nas receitas com bilheteria, para R$ 44,7 Milhões.

(7/14) Por outro lado, continuaram em alta as receitas com Cotas de TV (+12%, para R$ 222,5 Milhões), Sócios (+12% para R$ 48 Milhões), Premiações (+11% para R$ 14 Milhões) e Marketing (+3% para R$ 103 Milhões);

(8/14) - Do total de Receitas do clube, 30% vem diretamente de seu torcedor (Sócios, bilheteria, licenciamento, loterias, pay per view, etc), patamar em linha com o mercado;

- Se excluirmos as receitas com atletas, haveria alta de 3% para R$ 479 Milhões;

(9/14) - Houve alta de 1% nas Despesas, para R$ 497 Milhões, impactadas pela alta também de 1% nas despesas com Futebol, que atingiram R$ 391 Milhões, equivalente a 72% das receitas totais, nível bastante superior aos 59% de 2017;

(10/14) - Despesa Financeira líquida caiu 47% de R$ 17,7 Milhões (3% da Receita bruta), acumulando R$ 278 Milhões em 10 anos, equivalente a 59% do endividamento líquido total;
- Necessidade K Giro d R$ 115 Milhões, equivalente a 21% das receitas, nível 20% inferior ao de 2017;

(11/14) - Clube teve queda de 71% no superávit, p/R$ 45,9 Milhões, em função da queda nas receitas, combinado a despesas em nível estável. Foi 5o ano d superávit consecutivo, fato inédito em sua história, acumulando ganhos d R$ 553 Milhões em 5 anos e R$ 406 MM em 10 anos;

(12/14) - Desconsiderando venda de atletas haveria déficit de R$ 17,9 Milhões;
- Margem líquida de 8,5% da receita Bruta;
- Patrimônio Líquido cresceu 2% para R$ 64,9 Milhões;
- Dívida de curto prazo representa 25% da dívida total, contra 43% no ano anterior;

(13/14) - Dívida líquida subiu 40%, para R$ 469,5 Milhões, nível 38% inferior ao de 5 anos atrás;
- A relação entre Dívida líquida / Receitas subiu 68%, d 0,52x p/ 0,87x em função da queda das receitas, retornando ao nível de 2016;

(14/14) - Composição das Dívidas: Empréstimos e Financiamentos 4%, Tributária 52%, Trabalhista 7%, Dívidas com clubes 1%, outras 37%.