Eduardo Bolsonaro sobre ser embaixador nos EUA: "O presidente falou, tá falado" bzfd.it/2JsV8RS
Veja o vídeo:
Na viagem aos Estados Unidos em março, Eduardo Bolsonaro participou da reunião privada entre seu pai e o presidente Donald Trump, enquanto o chanceler Ernesto Araújo ficou de fora. Eduardo completou ontem 35 anos, idade mínima exigida pela lei para ocupar o posto.
A nomeação do próprio filho do presidente para uma embaixada não tem precedentes na história da diplomacia brasileira desde a Proclamação da República. Para ser embaixador, Eduardo Bolsonaro deverá ser aprovado pelo Senado.
Nos corredores da Câmara, Eduardo Bolsonaro primeiro tentou desconversar, mas, quando foi informado da declaração do pai no Planalto, disse: "Se o presidente falou, tá falado."
"A missão que o presidente der para mim, vou tentar desempenhar da melhor maneira", afirmou.
Eduardo Bolsonaro dá uma coletiva agora. Diz que antes da formalização e de ser indicado embaixador ele precisa conversar com o pai e com o chanceler Ernesto Araújo.
Ele diz que tudo ainda está muito recente, precisa conversar com sua esposa, com o presidente e com o chanceler Ernesto Araujo. “Falta uma conversa olho no olho”, e “jamais tomaria uma decisão dessa desagradando o chanceler Ernesto Araújo”.
Questionado se está preparado para o cargo, respondeu: “falo inglês e espanhol e sou o deputado mais votado da história do país”. Disse também que o envio de alguém tão próximo do presidente será visto com bons olhos pelo governo americano.
Eduardo Bolsonaro diz que em sua avaliação sua nomeação à embaixada se configuraria como um caso de nepotismo. E que se preciso renúncia ao mandato de deputado para assumir o posto.
Eduardo Bolsonaro diz que o governo dos Estados Unidos ainda não foi comunicado, por isso diz que no momento fala sobre uma cogitação e quer evitar confirmar 100% que será o próximo embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Questionado se o governo só estava esperando ele fazer 35 anos para ser nomeado embaixador, disse que foi uma coincidência e que “papai do céu” fez ele e os irmãos nascerem certinho nos anos certos para suas futuras missões.
Eduardo Bolsonaro: Quando vou para o exterior nem jogo papel de bala na rua, nem cuspir no chão pra não sujar a imagem do Brasil no exterior.
Eduardo Bolsonaro diz que Olavo de Carvalho serve como um conselheiro e caso ele vire um embaixador poderá chamar Olavo para uns “churrascos e dar uns tiros no quintal dele”.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
"Não se pode permitir que pessoas enlouquecidas tentem agredir um médico cumprindo seu dever"
Médico especialista em aborto legal diz que ''são 80 anos de lei não cumprida neste pais". buzzfeed.com/br/tatianafara…
O médico Jefferson Drezett Ferreira coordenou por mais de 25 anos o serviço de atendimento a vítimas de violência sexual do hospital Pérola Byington, de São Paulo, uma das maiores referências do país em saúde da mulher e atendimento a casos de aborto legal.
Drezett chegou a ser excomungado.
"O mais interessante é que ninguém me perguntou se eu sou católico para ser excomungado. Eu sou ateu. A Igreja Católica se sente proprietária das pessoas, sem sequer perguntar se elas têm qualquer relação com ela", disse ao @BuzzFeedNewsBR .
O presidente da Câmara,Rodrigo Maia (DEM-RJ), participa nesta noite do programa Roda Viva. No primeiro bloco ele disse que a unificação de impostos federais e estaduais será boa para o Brasil. Ele não deixou claro, no entanto, se o Congresso aprovará ou não um aumento de impostos
Falou também sobre um possível impeachment de Jair Bolsonaro. Para Mais, até agora, nos cerca de 50 pedidos de impedimento, ele não viu crimes. Acredita que Bolsonaro participar de atos que pedem o fechamento do Congresso ou do STF não justificam a retirada do presidente do Poder
Questionado sobre o porquê de não arquivar os pedidos de impeachment, Maia disse que, se fizesse isso, caberiam recursos ao plenário, e ao invés de discutir a pandemia a Câmara estaria numa briga entre governo e oposição.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, iniciou sua coletiva nesta sexta-feira (24) se desculpando pela pronunciamento no meio da pandemia e recordando das interferências de outros governos na Polícia Federal quando ele ainda era juiz federal em Curitiba.
Moro registrou que, mesmo com as interferências, a PF tinha autonomia. Em seguida, ele relembrou o convite de Bolsonaro ao ministério da Justiça e a garantia de carta branca para nomear. Moro voltou a negar que tenha tido um acordo de indicação garantida à vaga no STF.
Moro revelou que, como estava abandonado a magistratura e perdia a sua previdência, pediu que se algo acontecesse com ele, sua família tivesse direito a uma pensão. Segundo o ministro, essa foi uma das suas imposições - além do combate a corrupção e ao crime organizado.
E falando novamente sobre os governadores: "Os excessos que foram cometidos, alguém tem que responder por eles. Jamais, como chefe de Estado, colocaria as Forças Armadas para cercear o direito de ir e vir"
Bolsonaro: "Remédio para curar o paciente não deve ser mais danoso que a própria doença". Este era um discurso que @realDonaldTrump fazia até 3 semanas atrás, mas o presidente americano mudou de posição após o avanço do coronavírus.
O substituo de Mandetta, Nelson Teich, fala agora. Ele disse que não haverá nenhuma "decisão brusca" sobre o isolamento social.
Bolsonaro dá agora entrevista à Jovem Pan.Diz que está gostando da linha editorial da empresa,que não estaria entrando na histeria.Ele voltou a criticar governadores que promoveram o isolamento e disse que seu governo ñ tem como bancar os trabalhadores dos Estados por muito tempo
Bolsonaro diz que a despesa do governo federal já está na casa dos R$ 600 bilhões. "Vamos ter que pagar um dia. É conta altíssima". E cita que o Brasil tem dois problemas, o vírus e o desemprego, que não podem ser tratados de forma dissociada.
Bolsonaro voltou a falar que quem está morrendo com a covid-19 são as pessoas com mais de 60 anos, por isso, jovens poderiam estar trabalhando normalmente.
Jair Bolsonaro faz discurso em cadeia de rádio e TV e começa sua fala invocando o diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom, que segundo Bolsonaro teria falado sobre a necessidade de algumas pessoas mais pobres precisarem trabalhar fora do isolamento.
O próprio Tedros, no entanto, após ver uma de suas falas sendo usada por Bolsonaro em defesa do fim do isolamento foi ao twitter dizer que é preciso políticas de assistencialismo para os mais vulneráveis, mas sem descumprir as orientações da OMS.
Em seu discurso, Bolsonaro falou que as medidas protetivas devem ser tomadas de maneira racional. E que ele está preocupado com a vida das pessoas durante a pandemia, mas também com o emprego dos cidadãos.