#LendoHQs Por conta de #SpiderManFarFromHome, fui (re)ler uma das origens do personagem e voltei a uma versão que tenho pouquissimo contato. Sendo assim, peguei a Coleção Oficial de Graphic Novels #Marvel #20 com Ultimate Homem-Aranha: Poder e Responsabilidade, de Bendis e Bagley
Para quem não conhece, o selo Ultimate foi uma tentativa da #Marvel em apresentar uma nova versão de seus heróis sem necessariamente encerrar a chamada "cronologia regular" da editora. Um universo alternativo, por assim dizer, e que teve início justamente com o Homem-Aranha.
Aqui, em Poder e Responsabilidade, temos as sete primeiras edições de Ultimate Spider-Man (2000) recontando a clássica origem do aracnídeo para o novo século. E dentro disso, Brian Michael Bendis criou a mais interessante e rica versão desta história, contando filmes e animações.
Assim como outras obras do Ultiverso, essa história tem uma narrativa bem próxima da linguagem cinematográfica. E dá para notar que muito daqui foi utilizado de alguma maneira na película de 2002, de Sam Raimi. Entretanto, a HQ carrega muito mais carisma e drama do que na telona.
Por exemplo, um dos trunfos é de justamente intensificar as relações entre os personagens. Peter e MJ; Peter e Harry; Harry e Normam Osborn; Flash, Peter e Kong; e principalmente Peter, Tia May e o Tio Ben. No último caso, sem dúvidas umas das melhores interações dos Parker.
Inclusive, aqui deixo um adendo: são ótimas as decisões que Bendis toma em nos aprofundar o Tio Ben como um personagem carismático e forte, chegando a nos comover com a sua morte. Salvo também uns detalhes bem montados como a origem do uniforme e das "teias" do aracnídeo.
Dentro disso, temos um arco bem adaptado e que entende não só a história original como as modificações feitas para o período que foi realizado. Um Peter jovem e angustiado, deslumbrado por um novo mundo e com o peso da responsabilidade está aqui com intensidade e identidade.
Até a origem do Duende Verde entrelaçada com a do herói (recurso que acho pobre até para o cinema) não incomoda tanto. Na verdade, o "problema" da obra fica pro traço de Bagley que as vezes leva os personagens em expressões confusas e não condizentes com algumas situações.
Entretanto, essas incongruências são pequenas e não ferem a obra. Uma HQ ótima que desperta interesse para esta empreitada e a versão alternativa do aracnídeo. Acho que vou aproveitar até para finalmente criar uma merecida maratona ao Ultiverso e suas obras posteriores.
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