Brizola governador restringiu as incursões da PM nas comunidades, invadindo moradias aos pontapés, atirando a esmo contra a população e praticando violência contra os moradores.
Os policiais enxergaram tais medidas como humilhantes, um desprestígio ao seu trabalho, e falta de solidariedade do governador quanto ao risco a que se expunham. Houve um grave curto circuito de comunicação e entendimento entre o Executivo e a Polícia.
Daí que os policiais passaram a fazer tipo uma "greve branca" contra Brizola, se recusando a tomar providências quando eram acionados, por roubos em residências e nas ruas e outros crimes contra a população carioca. Diziam que "Brizola não deixa investigar"...
"Brizola não quer que suba no morro", "não deixa prender". A população se sentiu desprotegida pelo Estado, e não viu mérito na preocupação de Brizola em proteger os mais pobres.
A sociedade brasileira ainda não havia passado pelo processo de civilização do Governo PT, com suas pautas identitárias; a classe média em geral considerava os pobres favelados todos bandidos, ou aliados de bandidos, e seu sonho maior era a remoção das comunidades para bem longe.
A remoção não ocorreu, vieram os projetos de urbanização das favelas, nos governos dos prefeitos Marcelo Alencar, Conde e Cesar Maia, e houve uma certa distensão urbana.
Após Brizola, a polícia veio ainda mais violenta contra as comunidades, a tensão social aumentou. As políticas de segurança de Garotinho-Rosinha foram sempre radicais, e os traficantes e/ou trabalhadores do tráfico nos morros, multiplicavam-se como formigas a cada série de mortes
A política das UPPs de Cabral/Pezão, muito bem recebida por todos, acabou sucumbindo à falta de projetos sociais que deveriam acompanhá-la. A violência voltou a tomar conta, e os pobres a serem executados de montão pela polícia.
Mas nada parecido com o que agora acontece, quando o morticínio nas comunidades é politica governamental aberta e descarada. A classe média se cala, talvez na esperança de que a violência desenfreada pelo Estado renda bons frutos para ela. Vergonha.
Não será exagero comparar essa atitude complacente com a dos alemães "arianos", que "não percebiam" as atrocidades cometidas contra seus vizinhos judeus, arrancados de casa, enviados para campos de concentração, onde eram massacrados.
A toda ação corresponde uma reação e não vai demorar para os medrosos, que aplaudem esse extermínio, lamentarem sua participação compreensiva nesse jogo da morte em que se transformou o Rio de Janeiro.
Assim como balas do Céu atingem pobres, elas poderão também mirar cabeças mais abonadas, que estiverem, por exemplo, nas praias, quando ocorrer algum arrastão. Se é essa a prática no morro, por que não nas praias?, poderão pensar alguns policiais no comando de ações...
O futuro dirá...
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1/5 "Nós, ex-Prefeitos da capital do Rio Grande do Sul, queremos manifestar a nossa integral solidariedade a todas as famílias atingidas – direta ou indiretamente – pela catástrofe climática que abala Porto Alegre, situação dramática que foi agravada pela falta de reparos e de 🧵
2/5. manutenção dos aparatos de proteção da cidade e pela desorganização técnica e institucional dos seus serviços. Através da presente declaração igualmente manifestamos o nosso integral apoio aos engenheiros, ambientalistas, técnicos, acadêmicos e demais peritos, q firmaram 🧵
3/5. uma Carta Pública à cidade e ao Estado, mostrando claramente os efeitos do descaso da atual administração com a manutenção das Casas de Bombas e do Sistema de Proteção às Cheias, integrado pelo Muro da Mauá e pelos Diques de Contenção. Compartilhamos, também, com os 🧵
1 Declarações dadas há pouco no Rio de Janeiro, pelo Ministro Mauro Vieira, na saída da Marina da Glória, local de reuniões do G20
“Manifestações do titular da chancelaria do governo Netanyahu, de ontem e de hoje, são inaceitáveis na forma, e mentirosas no conteúdo.
2 Uma Chancelaria dirigir-se dessa forma a um Chefe de Estado de país amigo, o presidente Lula, é insólito e revoltante. Uma Chancelaria recorrer à distorção de declarações e a mentiras é ofensivo e grave, vergonhosa página da diplomacia Israel com linguagem chula e irresponsável
3 Estou seguro de que a atitude do governo Netanyahu e sua antidiplomacia não refletem o sentimento da sua população. O povo israelense não merece essa desonestidade, q. não está à altura da sua história de luta e de coragem. Em mais de 50 anos de carreira, nunca vi algo assim.
LULA TIROU A ROUPA DO "REI" Após evitar apertar a mão da representante da Ocupação na Palestina, Tzipi Livni, que de sua cadeira o cumprimenta meio encabulada, o vice-Primeiro Ministro e ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, foi direto ao ponto: segue...
2 - "Antes de tudo, a 1ª coisa, a questão chave é que esta guerra tem que terminar. Esses crimes de guerra precisam ter fim. Nada justifica a continuação da destruição da vida de dois milhões de pessoas. Nada justifica atacar hospitais.Nada justifica a matança de 12 mil crianças.
3 - "Nada justifica tornar órfãs 17 mil crianças em Gaza. Isso é inaceitável por qualquer padrão de valores. Israel cruzou qualquer linha moral, legal, humanitária que exista. Essa é a primeira coisa. A segunda coisa é que nós temos que situar essas coisas corretamente.
Sou obrigada a me manifestar, já que uma das faixas traz o nome de meu irmão, Stuart Angel, morto pela Ditadura militar após bárbaras sessões de tortura. Stuarte era Bicampeao rubro-negro pelo Remo, esporte que deu origem ao Clube de Regatas do Flamengo. diariodocentrodomundo.com.br/flamenguistas-…
Numa das vitórias, no torneio que celebrava o IV Centenário do RJ, Stuart, que sofria de hérnia de
disco, e era voga do barco, desmaiou de dor à sua chegada, no Clube de Remo da Lagoa. Ele não era só amado pelos companheiros e o grande técnico, Buck, era amado e muito admirado!
Infelizmente, no período nefasto do último governo, o clube demoliu o Marco com uma placa em homenagem ao seu bicampeão, Stuart, inaugurado na Garagem do Remo do Fla com presença de ministros de estado, nomes históricos do clube e os antigos remadores companheiros das vitórias.
ATENÇÃO - texto de César Benjamin:
"Toda atenção é pouca para o que se passou nos últimos anos nas terras dos ianomâmis. Não só pela tragédia humanitária em curso, que precisa ser controlada no menor tempo possível. Refiro-me a outro aspecto da questão.
Esse território é riquíssimo em ouro, diamantes e outros minérios preciosos. Instalou-se ali uma megacentral criminosa que reúne a nata do bolsonarismo: militares corruptos nomeados para a Funai, pastores pentecostais, facções criminosas, como o PCC, contrabandistas de todos
os tipos, conexões internacionais, tudo junto e misturado no comando de 20 mil garimpeiros ilegais, uma verdadeira infantaria de selva.
O GSI, comandado por Augusto Heleno, sempre esteve presente. É o único caso que conheço em que um general de Exército compartilha o mesmo
ATENÇÃO, alerta de César Benjamin: "Toda atenção é pouca para o que se passou nos últimos anos nas terras dos ianomâmis. Não só pela tragédia humanitária em curso, que precisa ser controlada no menor tempo possível. Refiro-me a outro aspecto da questão.
"Esse território é riquíssimo em ouro, diamantes e outros minérios preciosos. Instalou-se ali uma megacentral criminosa que reúne a nata do bolsonarismo: militares corruptos nomeados para a Funai, pastores pentecostais, facções criminosas, como o PCC, contrabandistas de todos
os tipos, conexões internacionais, tudo junto e misturado no comando de 20 mil garimpeiros ilegais, verdadeira infantaria de selva.
O GSI, comandado por Augusto Heleno, sempre esteve presente, único caso que conheço em que um general de Exército compartilha o mesmo projeto com