Vamos falar do BNDEs e do Programa de Sustentação do Investimento (PSI)?
O programa visava estimular a produção, aquisição de bens de capital e inovação tecnológica.
O programa que foi desenhado para estimular o investimento, no final serviu para compra de jatinhos...
O PSI foi lançado no auge da crise mundial. A crise financeira de 2008 se espalhava pelo mundo e ameaçava interromper o ciclo de crescimento na economia brasileira.
O PSI foi apresentado como forma de manter a taxa de investimento acima dos 20% nunca atingida antes no país.
O PSI começou em julho de 2009 e só foi encerrado em dezembro de 2015 e aí que começaram os desembolsos do BNDEs.
No período anterior ao PSI, a média de desembolsos
do BNDES (acumulados em 12 meses) foi de R$ 83 bilhões. No período do PSI, a média foi de R$ 234 bi.
Não houve impacto positivo do PSI.
Mesmo a rápida recuperação da taxa de investimento foi observada em vários outros países que já em 2010 ou 2011 tiveram tais taxas semelhantes às observadas no período anterior à crise.
(Estudo do IPEA de Roberto Ellery).
É possível que o PSI tenha contribuído para causar a crise por meio de distorções na alocação do capital.
Considerado o alto custo fiscal do programa novos programas desse tipo devem buscar outras formas de mecanismos para estimular o investimento.
Desembolsos do BNDES acumulados em doze meses (dez./1995-jun./2016) (Em R$ bilhões corrigidos) (Elery et al, 2018)
Valor dos subsídios associados às operações do BNDES (2009-2017) (Em R$ bilhões) (Ellery et al, 2018)
Taxa de investimento no Brasil (1995-2016) (Em formação bruta de capital fixo/PIB) (Ellery et al, 2018)
Taxa de investimento no Brasil, na Colômbia e na Turquia (1995-2016) (Em formação bruta de capital fixo/PIB) (Ellery et al, 2018)
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No mundo da política, poucos livros mudaram tanto minha visão sobre influência e poder quanto DAR E RECEBER o Adam Grant.
A tese central é simples, mas poderosa: os mais generosos não só vencem — como vencem mais. Mas com método, não ingenuidade.
Segue. 🧵
Grant divide o mundo em 3 tipos de pessoas:
• Takers (tomadores): exploram tudo e todos.
• Matchers (trocadores): só ajudam se houver algo em troca.
• Givers (doadores): contribuem sem esperar retorno imediato.
Adivinha quem mais se dá bem no longo prazo?
Os doadores ESTRATÉGICOS vencem mais do que os egoístas.
Eles criam redes fortes, geram boa reputação, e constroem confiança duradoura.
Mas tem um detalhe: os piores colocados também são doadores.
Não sou eu quem diz, mas um estudo SENSACIONAL publicado em um dos melhores Journals de Economia: a American Economic Review.
Segue o fio que conto como e por que isso está acontecendo... 🧵
Feito por 4 economistas — incluindo o brasileiro @santoscezar82 — , o estudo “Marry Your Like” (ou “Case-se Com Alguém Parecido”) mostra que apps de namoro incentivam uniões entre pessoas com perfis semelhantes.
Antes, as pessoas se conheciam no trabalho, escola, igreja ou bairro. Se cruzavam por acaso e, vez ou outra, nascia uma história.
Professores casavam com bancárias. Engenheiros com enfermeiras. Médicos com professoras primárias.
19 LICÕES QUE TODO MUNDO DEVERIA APRENDER ANTES DOS 40.🧵
1. Ninguém virá para salvá-lo.
Você é responsável pela sua vida. No momento em que você percebe que tudo — seu sucesso, fracassos e crescimento — depende de você, você ganha poder verdadeiro.
2. A disciplina é mais confiável do que a motivação.
A motivação vem e vai. A disciplina fica. Confie nela.
3. Se você não aceitaria conselhos de alguém, também não aceite críticas dessa pessoa.
Nem toda opinião vale sua energia. Filtre sabiamente.
4. Pare de buscar conforto.
O crescimento acontece no fogo, não na sombra.
5. Pessoas fracas dão desculpas. Pessoas fortes assumem a responsabilidade.
A única coisa que está entre você e a vida que deseja é sua capacidade de assumir suas escolhas.
Como uma simples lei REDUZIU O ROUBO de veículos em São Paulo e derrubou o preço dos seguros?
Uma pesquisa de doutorado em Economia analisou essa questão.
Eu explico.🧵
No artigo, “Dismantling a Market for Stolen Goods: Evidence from the Regulation of Junkyards in Brazil”, André Mancha estudou o impacto da Lei dos Desmanches, implementada em São Paulo em 2014.
E mostrou como a regulação pode desmontar um esquema que alimenta o crime.
O Brasil tem 115 milhões de veículos, com vida útil média de 10 anos.