Governo lança programa de reflorestamento amplo geral e irrestrito, empregando e pagando pessoas para isso (também reduz desemprego)
Aumento do gasto público é inicialmente financiado com divida, dada às baixas taxas de juro reais.
2/ Programa pode inclusive contar com financiamento externo a taxas subsidiadas em reais, pois reflorestamento no Brazil gera ganho global e há recursos dispostos a apoiar isso, vide o extinto Fundo da Amazônia
3/ Campanha maciça de reflorestamento é passo inicial para outras ações, como aumento da reciclagem, mais e melhor transporte urbano, energia renovável, etc. Isso também aumenta emprego e investimento de modo sustentável, criando novo círculo virtuoso de desenvolvimento.
4/ A saída está clara, mas infelizmente não acontecerá em um governo de terraplanistas e monetaristas de museu. O desafio imediato é diminuir o dano e sobreviver até às próximas eleições, o que implica garantir que teremos eleição livre (sem censura) em 2022. FIM
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2/Toda regra fiscal deve conter cenário de dívida pública e resultado fiscal (primário, corrente, operacional, nominal, estrutural, etc).
Mas meta de dívida pública é mais complicado, pois ela depende de juro e crescimento (r menos g), além de variações cambiais e esqueletos.
3/Colocar meta de dívida como gatilho para medidas automáticas de receita (tarifaço ou desoneração) e gasto (shutdown ou festa do centrão) é convidar problema.
Imagina uma variação súbita da dívida causada por choque cambial, ou por decisão do supremo.
"O professor da Universidade de São Paulo (USP) José Pastore afirma que a sanção da prorrogação da desoneração ainda neste ano é importante para não comprometer os planos de investimentos das empresas no ano que vem." g1.globo.com/politica/notic…
Há 10 anos: mudança da base de contribuição patronal ao INSS, da folha para o faturamento, inicialmente com desoneração. Na nova realidade do mundo do trabalho, esse é o caminho para evitar o fim do emprego formal. E em vez de debater o fim do sistema...
... seria mais útil discutir a elevação gradual da alíquota sobre o faturamento, de modo a aumentar os recursos para previdência social. Para quem acha que isso é coisa só do Brasil, segue o que o Japão fez em 2019 (depois de medida similar em 2014).
Regra fiscal problemática
+
Recusa em corrigir regra fiscal problemática enquanto havia tempo
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Acúmulo de pressões econômicas e sociais que, quando explodem, geram saída desorganizada da regra fiscal problemática
Sobre tamanho do Estado do Bem Estar e nível de renda:
"There is no clear net GDP cost of high tax-based social spending on GDP, despite a tradition of assuming that such costs are large."
Do Peter Lindert, no NBER
rhttps://www.nber.org/papers/w9869
E o Lindert escreveu um livro sobre isso (por que tamanho de carga tributária e rede de proteção social é escolha política sem efeito negativo sobre nivel de renda)
Spoiler: democracias controlam excessos, para um lado ou para o outro.