1. O europeu, mesmo de direita, tende a ser progressista em questões ambientais e de gênero. Qdo o Bozo taca fogo na Amazônia e ri de Brigitte, esposa de Macron, ele compromete os brasileiros q vivem na Europa, q serão cada vez mais alvo de críticas e podem até perder o emprego.
2. Os brasileiros na Europa serão cada vez mais alvos de questionamentos como "vcs brasileiros não tem consciência ecológica?" e "por que vcs brasileiros são tão machistas e misóginos? Vcs não se envergonham disso?".
3. Vc pode pensar que isso será bem-feito para os brs q lá vivem e votaram no Bozo, mas será toda a comunidade br q irá pagar por isso. Poucos irão querer saber que existe brasileiro de esquerda nessa hora. O senso comum diz que o povo sempre é cúmplice de um mau governante.
4. A Alemanha, por exemplo, é a terra em que homens mijam sentados em respeito às mulheres. Imagina como eles devem estar enojados com misoginia escrota do Bozo e como isso afetará a boa reputação que os brasileiros tinham com eles.
5. Sem contar que era tudo que europeus xenófoboa queriam. Certamente eles usarão Bozo como pretexto para que os europeus progressistas se indignem contra os latinos (sim, eles extrapolam mesmo) e apoiem as políticas de combate à imigração.
6. Imagine como o Bozo também será usado como pretexto p/ que os brasileiros sejam tratados como lixo nos aeroportos, e quanto terão sua entrada negada. O Bozo conseguiu destruir em meses a reputação dos brasileiros no exterior, construída em anos de luta contra o preconceito.
7. Mesmo q a classe média seja a maioria dos brasileiros q vivem na Europa e agora colhe o q plantou, eu lamento pelos brasileiros de esquerda, de origem pobre, pretos e LGBTQs q conseguiram uma vida melhor por lá. Os dias serão mais difíceis p/ eles na Europa, graças ao Bozo.
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Algo que pouca gente fala sobre política industrial, é que ela é um projeto de longo prazo, que leva décadas. Não é por acaso que onde teve êxito foi via ditadura, nos países de capitalismo tardio. Aqui estava indo bem, mas foi sabotada e os liberais vendem isso como fracasso.
Por esse motivo, infelizmente vejo poucas chances de política industrial ser exitosa num país em que o agro-rentismo, desinteressado no capital produtivo, possui enorme força. Assim que chega ao poder, a primeira coisa que faz é destruir os primeiros estágios dessa política.
Nossa política industrial está destinada a ser sabotada logo nunca será exitosa nessas condições. Por isso e necessário pensar tb em como ao menos proteger o que foi conseguido, para assim que um governo desenvolvimentista voltar ao poder, ter prosseguimento.
Era uma vez uma sociedade que financiava cientistas. Eles faziam grandes descobertas, as quais eram roubadas p/ uso comercial por vigaristas que ficavam ricos, dizendo q conseguiram tudo com muito trabalho. Eram idolatrados por quem se encanta pela aparência e ignora a essência.
Um desses cientistas se chamava Miguel Nicolelis. Ele se tornou neurobiologo e engenheiro biomédico graças às universidades públicas de um reino chamado Brasil. Então, na abertura de um evento esportivo, ele quis mostrar tudo o q aprendeu num exoesqueleto. Todos riram.
Mas os vigaristas não riram, eles viram uma oportunidade, e se aproximaram de Nicholelis quando ele dava aula e fazia pesquisa nos EUA. Um desses vigaristas se chamava Elon Musk, um especialista em roubar conhecimento financiado socialmente, dizendo que trabalhava muito.
Eu fui estudante de História e Ciências Sociais e vou dizer os livros das ciências humanas que foram um divisor de água no meu pensamento. São livros que me proporcionaram uma nova forma de enxergar o mundo e os fenômenos sociais. Recomendo para quem quer conhecer as humanidades
Ciência política: As Origens da Ditadura e da Democracia, de Barrintong Moore. Aqui ele investiga as formas de desenvolvimento industrial do mundo moderno: o caso liberal-burguês, o fascismo, a via soviética e o modelo indiano. Ele ressalta a participação popular nesse processo.
Sociologia/antropologia: As Formas Elementares da Vida Religiosa. Com esse livro de Durkheim podemos pensar bastante sobre as origens da religião como uma prática social, um fenômeno da vida em sociedade, uma forma de interação com a realidade. É um livro muito importante.
Mae leva choque enquanto limpa a lavanderia e fica presa numa extensão eletrica.
O filho ouve os gritos e corre para ajudar. Vê a seguinte cena: agua escorrendo, mae no chao levando choque, extensao eletrica grudada na mae.
Filho fecha a torneira e depois vai correndo para caixa eletrica da casa e desliga todas as chaves.
O proprio menino diz que salvou a mae graças às aulas que teve sobre primeiros socorros na escola. O menino agradece em especial a professora que dava a materia.
Reacao de um ser racional: ótimo, precisamos entao investir mais em educação para evitar mais acidentes.
Reacao do cidadão medio, imbecilizado pela ideologia dominante: AIN, MENINO HEROI! FOI DEUS QUE O ENVIOU!
Esse papo de que o governo Dilma foi um "desastre" é mais narrativa liberal do que fato, e com o claro objetivo de demonizar políticas desenvolvimentistas (repare que só falam do Mantega, e não às concessões de Dilma a agenda neoliberal num momento de desespero).
Dilma poderia tranquilamente retomar o desenvolvimento se não a tivessem golpeado do poder. E a crise durante seu governo foi mais uma crise política do que o resultado de escolhas equivocadas.
Isso fica cada vez mais cristalino.
Uma participante do BBB, fluente em alemão e vivida:
"Em Dubai é tudo muito luxuoso, os europeus abrem suas empresas lá pra fugir de imposto, todo mundo com ferrari e lamborguini, combustível barato, prédios suntuosos, mas eles esqueceram do saneamento básico".
Não, cara... Ninguém esqueceu nada! Ninguém quer fazer saneamento básico, isso sim. Se não é o Estado para fazer, vc que lute para conseguir água e se livrar dos seus dejetos.
E depois tenho que ouvir de liberal que o setor privado não investe em saneamento básico porque o Estado malvadão atrapalha. Se nem em Dubai, um paraíso capitalista, o setor privado se mexe para tocar saneamento, é porque não é algo lucrativo nem com zero de imposto.