De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, 343 policiais foram assassinados no Brasil em 2018. Isso significa que, no ano passado, a taxa de vitimização foi de 0,6 para cada 1.000 agentes.
O Anuário do @forumseguranca aponta ainda que as mortes de policiais durante a folga, na maioria das vezes, não são reconhecidas pela instituição. Isso faz com que a família, por exemplo, não receba nenhum tipo de indenização pelo assassinato.
Por mais que a vitimização de policiais tenha diminuído no Brasil, oito estados — Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Amapá, Amazonas e Roraima — registraram aumento no número de mortes de agentes.
No ano passado, o Pará foi o mais letal para os policiais (2,9 agentes mortos para cada 1.000 na ativa), seguido de Rio Grande do Norte (2,5) e Rio de Janeiro (1,6). Já em números absolutos, foi o Rio que teve mais policiais mortos no ano passado: 89 agentes.
Em 2018, 104 agentes tiraram a própria vida, um aumento de 42,5% em relação a 2017, quando foram registradas 73 ocorrências do tipo. Isso significa que, em 2018, o número de mortes por suicídio foi maior que o de assassinatos durante o serviço (87).
Os estados que mais registraram suicídios foram São Paulo (30), Minas Gerais (14) e Paraná (11).
Vale ressaltar que o número de suicídios pode ser ainda maior, uma vez que há subnotificação de casos. Também deve ser levado em conta que há um tabu em torno do suicídio.
Além de buscar ajuda nos serviços oferecidos pela corporação, os policiais também podem contar com lugares como o @CVVoficial, que realiza atendimento 24h, via email, chat ou telefone (188).
EXCLUSIVO. A ameaça de Elon Musk ao STF foi explorada por apoiadores de Trump e Bolsonaro em uma estratégia coordenada para retratar o Brasil como um país em escalada autoritária – e que deveria servir como um alerta para o eleitor americano.
Os principais pontos de contato com os americanos são dois extremistas investigados pelo STF e radicados nos Estados Unidos: o blogueiro foragido Allan dos Santos e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo Filho.
No lado americano, destacam-se Jim Pfaff, presidente da organização de lobby The Conservative Caucus, e o influencer Mario Nawfal, cujo podcast contou com a participação de Musk e representantes da extrema-direita brasileira para discutir os Twitter Files.
Das primeiras horas após os atos golpistas até hoje, nossa equipe produziu reportagens que combateram a desinformação em torno do #8deJaneiro e ajudaram a entender o maior ataque às instituições brasileiras desde a redemocratização.
Relembre: 🧵
GOLPEFLIX. Com mídias coletadas pelo Radar Aos Fatos, construímos a memória digital do 8 de janeiro.
Lançado em março, o especial é uma amostra histórica do conteúdo que alimentou o golpismo. A preservação do acervo conta com o apoio da @MuckRock.
NO AR. CPMI do 8 de Janeiro aprova relatório que pede indiciamento de Bolsonaro e mais 60 pessoas.
Checagens e contador de mentiras de Jair Bolsonaro do Aos Fatos serviram como subsídio para relatora @ElizianeGama pedir indiciamento do ex-presidente. ⬇️ aosfatos.org/bipe/cpmi-do-8…
⚖️Com 1.332 páginas, o documento pede o indiciamento de 61 pessoas — incluindo Jair Bolsonaro — pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 🧵
🤖 O relatório traça antecedentes de ameaças e ataques à democracia, nos quais se enquadram respectivamente estratégias de manipulação de redes para disseminação de desinformação e declarações diretas de Bolsonaro e seus apoiadores contra o sistema eleitoral. 🧵
🚨Desde que o Hamas — organização extremista que controla a Faixa de Gaza — iniciou um conflito com Israel no sábado (7), que já deixou ao menos 1.500 mortos, uma onda de desinformação atingiu as redes. Confira a seguir o que já checamos: 🧵
É FALSO que um vídeo mostrando diversas pessoas em parapentes registra o momento em que militantes do grupo extremista Hamas invadiram uma festa em Israel no último sábado (7). Entenda ⬇️ aosfatos.org/noticias/falso…
Identificamos que as imagens circulam ao menos desde o dia 27 de setembro deste ano nas redes sociais e foram gravadas no Egito. As publicações com esse conteúdo enganoso acumulam mais de 150 mil visualizações no TikTok.