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Programas de renda básica estão sendo criados no mundo inteiro.

Alguns apontam este fato como uma derrota para os liberais e uma vitória dos defensores do estado grande.

Errado. A história do Bolsa Família no Brasil mostra que as coisas não são tão simples assim 👇
Você deve lembrar do Fome Zero...

O programa criado no 1º mês do Governo Lula era tido como carro-chefe das políticas sociais do PT.

Envolvia uma série de ações, mas concentrava seus esforços na distribuição de cestas básicas e de cartões-alimentação - e foi um fracasso!
Os beneficiários do programa podiam comprar apenas alimentos com os cartões distribuídos pelo governo.

Os comitês do Fome Zero deveriam fiscalizar cada compra feita - e em pouco tempo a estrutura cada vez mais burocrática do programa começou a chamar atenção.
O governo, então, apelou a um documento escrito por economistas liberais chamado "Agenda Perdida".

Diferente do pregado pelos economistas petistas à época, os liberais defendiam que os programas sociais deveriam focar apenas nos mais pobres - e terem o mínimo de burocracia.
A reação foi imediata. A economista Maria da Conceição Tavares, ligada ao PT, chamou os liberais de "débeis mentais".

Para ela, a focalização era parte de uma agenda liberal, no que estava correta. Um programa como o Bolsa Família sempre foi defendido por... Milton Friedman.
Friedman dizia que o melhor programa social de combate à pobreza é simplesmente dar dinheiro para quem está na pobreza.

Sem condicionar o benefício, seja para receber, seja para gastar. Uma ideia implementada parcialmente com o Bolsa-Escola, em 2001, e combatida por... Lula.
Em 2001, Lula atacava o Bolsa-Escola e chamava de "esmola" o dinheiro distribuído pelo Governo Federal.

Felizmente, o petista mudou de ideia. E o Bolsa Família foi montado sob uma estrutura liberal: o beneficiário escolhe o que fazer com seu dinheiro.
E é essa toda a mágica dos programas de renda básica.

Em vez de uma solução única, imposta de cima para baixo, o beneficiário do Bolsa Família, com o dinheiro em mãos, tem autonomia para decidir qual solução ele comprará no mercado.
O economista Ricardo Paes de Barros, um dos liberais chamado de “débil mental”, é hoje Conselheiro Acadêmico do Livres.

Ele foi o responsável pela implementação do Bolsa Família.
O Livres defende o Bolsa Família como uma proposta liberal de programa social para a redução da pobreza.

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