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Sergio Moro faz pronunciamento no Ministério da Justiça: Primeiro queria lamentar ter que fazer esse evento de hoje, em meio a uma pandemia, a informação de 407 mortos ontem, mais de 3.365 no total. Infelizmente temos que fazer esse evento, mas ñ foi minha opção.
Moro faz histórico da Lava Jato, que diz ter mudado patamar do combate à corrupção. Diz que autonomia da PF foi garantida durante investigação. "Governo da época tinha defeitos, crimes enormes, mas foi fundamental manter autonomia da PF,por decisão própria ou pressão da sociedade
Moro diz que ao, receber convite p/ Ministério da Justiça e Segurança Pública, fez um compromisso com Bolsonaro de combate à corrupção, crime organizado e crime violento. Que recebeu de Bolsonaro carta branca p/ nomear equipe. Diz que ñ houve acerto p/ indicação ao STF.
Moro: Única condição que eu coloquei, não vou mais guardar segredo, agora ñ faz sentido: como estava abandonando magistratura, perdendo previdência, pedi que já que íamos ser firmes contra criminalidade, se algo me acontecesse, que minha família ñ ficasse desamparada, sem pensão.
Moro: Minha avaliação é que minha aceitação ao convite p/ ministério foi bem aceita pela sociedade. Também me vi como um garantidor (há também o Judiciário etc), pelo meu passado e compromisso como Estado de Direito, garantidor da lei,imparcialidade, autonomia dessas instituições
Moro elenca medidas: fortalecimento da PF, da Força Nacional, recorde de destruição de plantação de maconha no Paraguai (principal fornecedor ao Brasil), criação da SEOP (Secretaria de Operações Integradas). Diz que Ñ pediu COAF, mas o fortaleceu. Cita projeto de lei anticrime.
Moro relembra campanha que fez p/ servidores: "Faça a coisa certa". "Ñ importam as circunstâncias. Arque com as consequências". Destaca queda de violência: Claro que números já estavam caindo, mas tivemos uma queda em percentuais sem precedentes históricos, 19% em assassinatos.
Moro diz que recebeu apoio de Bolsonaro (algumas vezes sim, outras não). Mas desde o 2º semestre de 2019 houve insistência do presidente em trocar comando da PF. Começou pelo RJ ("Ñ sei pq o Rio"): "Falei com o superintendente lá e ele queria sair, então foi feita a mudança"
Moro: Presidente passou a insistir na troca do diretor-geral. Eu disse que ñ tinha problema, mas preciso de uma causa (desempenho, erro grave), mas trabalho era bem feito.
Moro: Ñ é questão de nome. Tem outros nomes p/ assumir o cargo de diretor-geral da PF. Problema 1º era violação da promessa de carta branca, em 2º ñ havia causa e havia a ideia de interferência política na PF... Ñ aconteceu no governo anterior (houve tentativa, pressão reverteu).
Moro: Pensei que podia ser feito, mas cada vez mais me vinha a sinalização de que seria um grande equívoco. O presidente ontem insistiu de novo na substituição do diretor da PF. Falei ao presidente ontem que seria interferência política, ele disse que seria mesmo.
Moro disse que ontem, ante insistência do presidente pensou que o momento de pandemia ñ era a hora de ser incendiário. Sugeriu nome técnico. Ñ teve resposta. Alude a um "policial que passou mais tempo no Congresso que na polícia" [Fraga?].
Moro diz que Bolsonaro disse que queria alguém ligado a ele pessoalmente. Passando dados de investigações. Diz que isso seria errado. Mais uma vez sugere que isso ñ aconteceu nem nos governos do PT durante a Lava Jato. "É algo que realmente eu ñ senti apropriado".
Moro: O problema não é quem entra. É porque entra.
Moro diz que ñ é verdadeiro que Valeixo quisesse sair do comando da Polícia Federal. Claro que depois de tantas pressões ele até disse que o melhor seria sair, pra diminuir essa cisma...mas nunca voluntariamente, mas por causa dessa pressão, a meu ver ñ apropriada.
Moro: Presidente também me informou que tinha preocupação com inquéritos no STF e que a troca da PF seria oportuna por esse motivo...também ñ é motivação e gera uma grande preocupação.
Moro: Sinto que tenho dever de proteger a instituição a PF...por isso busquei alternativa em meio a uma pandemia mas entendi que Ñ podia deixar de lado o meu compromisso com o estado de direito.
Moro: Fiquei sabendo da exoneração de Valeixo pelo Diário Oficial. Não assinei. Valeixo não pediu exoneração. Ligaram p/ Valeixo à noite perguntando se ele aceitava ("Vou dizer o quê?). Essa precipitação é sinal de que o presidente ñ me quer no cargo.
Moro diz que tem outras divergências com Bolsonaro, e muitas convergências. Tinha de agir como membro do governo...Ñ falarei agora de outras divergências.
Moro pede demissão: Tenho que preservar minha biografia e acima de tudo o compromisso que assumi, inicialmente com o próprio presidente, de ser firme contra o crime organizado, a criminalidade violenta. Pressuposto é autonomia da PF contra interferência política.
Moro: Agradeço nomeação. Tínhamos compromisso, fui fiel ao compromisso...Ñ tenho como persistir no compromisso sem que tenha condições de trabalho e de preservar autonomia da PF p/ fazer seu trabalho ou concordar com interferência política na PF, com consequências imprevisíveis
Moro diz esperar que seu ato leve à preservação da autonomia da PF. Sobre futuro, diz que descansará, ñ é + juiz: Sempre estarei à disposição do país se puder ajudar...nesse período de pandemia, com outras atitudes... sempre respeitando o mandamento: fazer a coisa certa. Sempre
Em resumo, o ministro demissionário de Justiça e Segurança Pública acusou o presidente da República de desvio de finalidade na troca do diretor-geral da Polícia Federal, com objetivo de interferir politicamente em investigações em curso, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Líder do PSL no Senado, Major Olimpio: "Tenho certeza absoluta de que a Polícia Federal, polícia de Estado, vai cumprir a lei. Doa a quem doer".
Frente Parlamentar da Segurança Pública: Decisão do presidente de trocar diretor da PF, à revelia do min. Moro, ñ lhe deixou outra saída senão pedir exoneração...Vemos com preocupação postura a intransigente do presidente...vamos nos reunir p/ decidir os caminhos daqui p/ frente.
PSDB: Brasil perde com saída de Moro. Bolsonaro nunca quis governo de técnicos qualificados...quer governo dos que baixam cabeça p/ ele e filhos...PF conduz investigações que incomodavam família Bolsonaro, sobre ameaças à democracia. Valeixo e Moro caíram por trabalho republicano
"Moro é símbolo de processo histórico" no Brasil, diz o ministro do STF e presidente eleito do TSE, Luís Roberto Barroso. Para ministro, demissão de Moro indica "arrefecimento do esforço de transformação do Brasil":
NOVO na Câmara: São graves alegações de Moro de interferência política na PF, comprometendo investigações...Esperamos que o presidente mantenha promessa de que combate à corrupção seria dos principais compromissos do governo. NOVO permanecerá vigilante no combate ao crime
Efraim Filho, líder do DEM na Câmara: Sergio Moro deu exemplo de coragem, equilíbrio e caráter. Renunciou ao cargo de juiz federal para servir ao país e sua saída significa decepção no sonho de milhões de brasileiros. Notícia ruim para o governo e pior para o Brasil.
Líder do Cidadania na Câmara, Arnaldo Jardim, informa que prepara pedido de CPI para investigar acusação do ex-ministro Sergio Moro de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Nota do PSL, pelo qual se elegeu Bolsonaro: Após participar de manifestação que instigava golpe contra Congresso/STF e isolar Guedes, Bolsonaro encerra semana com saída do símbolo da Lava-Jato. Afasta-se da defesa das instituições,da economia liberal e combate ao crime organizado
O presidente da República, Jair Bolsonaro, falará às 17h. Diz que "restabelecerá a verdade" sobre demissão do diretor-geral da Polícia Federal (que Moro atribui a desejo do presidente de interferir politicamente na instituição) e sobre a demissão do próprio ministro da Justiça.
Simone Tebet (MDB-MS) - pres. da CCJ do Senado: Moro tem histórico p/ levarmos a sério declarações que fez- que presidente queria intervir na PF, ter acesso indevido a inquéritos...produzir relatório de inteligência. Se comprovadas, podem caracterizar crime de responsabilidade.
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pede a renúncia do presidente Bolsonaro:
PCdoB e PSOL protocolam convite para Sergio Moro prestar esclarecimentos sobre acusações que fez contra o presidente Jair Bolsonaro de tentativas de obstruir investigações da PF. Como Moro ñ é mais ministro, esclarecimentos seriam voluntários.
Líderes do Cidadania Eliziane Gama (Senado) e Arnaldo Jardim (Câmara) dizem que apresentarão hoje requerimento p/ Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) investigar Bolsonaro (obstrução de Justiça, crime de resp.). São necessárias assinaturas de 171 deputados, 27 senadores
Bolsonaro: Sabia que ñ seria fácil.Uma coisa é admirar uma pessoa.Outra é conviver,trabalhar com ela. Hj disse a parlamentares no café da manhã: hj conhecerão pessoa que tem compromisso consigo, ego e Brasil. Hj essa pessoa vai buscar meio de colocar uma cunha entre "eu" e o povo
Bolsonaro relembra episódio em que, deputado, cumprimentou Moro, juiz, no aeroporto e se sentiu ignorado ("ñ vou dizer que chorei"). Disse que Moro ligou para apaziguar depois. Lembra atentado: marca história do Brasil da minha família...
Bolsonaro diz que no 2º turno, internado no Einstein, rejeitou uma pessoa feita por uma pessoa entre ele e Moro. ("N sei em quem votou no 1º turno"). Depois de eleito, teve reunião com Moro, ao lado de Guedes. Repito: Ñ participou da minha campanha.
Bolsonaro diz que em reunião com Moro deixou claro que teria poder de veto sobre indicados por ele ao Ministério. E diz que aceitou mais de 90%, incluindo Valeixo ("embora lei diga que indicação é exclusiva do presidente"). Diz que o fez por confiar em Sérgio Moro.
Bolsonaro diz que estranhou fato de Moro indicar para quase todos os principais cargos pessoas de Curitiba. Mas que confiou em Moro.
Bolsonaro diz que, como ñ negociou cargos, nem pra estatais, houve pressão. E que custou caro: "Poderosos se levantaram contra mim". "Estou lutando contra o sistema. Contra o establishment". Diz que muitos parlamentares no Congresso comungam de sua tese, "menos extrema-esquerda"
"Moro diz que tem uma biografia a zelar. Eu tenho um Brasil a zelar", diz Bolsonaro. Falava-se de interferência minha na PF, ora bolas, se posso trocar o ministro pq ñ posso trocar o diretor da PF? Ñ preciso pedir autorização a ninguém"
Bolsonaro: Será que é interferir na PF pedir, quase implorar, que apurem quem mandou matar Bolsonaro? Se dedicaram muito mais a investigar quem matou Marielle do que quem mandou me matar. No meu caso está mais fácil. prenderam o autor em flagrante.
Bolsonaro cita depoimento de porteiro (à polícia civil do RJ) de que ele teria autorizado entrada de envolvido na morte de Marielle. Será que é interferir na PF pedir uma investigação desse porteiro? Foi subornado, ameaçado, sofre das faculdades mentais? É exigir da PF muito?
"Uma coisa é ter uma imagem e conhecer uma pessoa, outra é conviver com ela. Nunca pedi que a PF me blindasse onde quer que fosse. Falando em corrupção, falo de minha vida parlamentar: nos 2 anos gastei metade das verbas pra despesas". Fala dos cartões da Presidência: ñ gastei .
Bolsonaro diz, como sinal de que ñ é corrupto, que mandou desligar aquecedor da piscina da Presidência. Diz que disse a Guedes que ia implodir Inmetro, pq queriam trocar tacógrafos de caminhões e taxímetros. "Obrigação é atestar qualidade, ñ onerar povo". "Implodimos o Inmetro".
Bolsonaro vai ao centro do desmentido que prometeu: Diz que Valeixo já dissera aos superintendentes da PF nos estados que queria sair - logo ñ teria sido do presidente a decisão. (Segundo Moro, Valeixo disse que se sentia pressionado pelo PR e poderia sair se isso fosse o melhor)
Como Valeixo disse que estava cansado, comecei a fazer gestões junto ao Ministro. "Nós nos cansamos, não somos máquinas". "Ontem conversei com oro. Abri meu coração com ele. Desconfio se ele abriu o coração pra mim....confiança tem dupla mão".
Bolsonaro: "Disse: Moro, ñ tenho infos da PF, tenho de ter relatório a cada 24h p/ bem decidir futuro da nação. Nunca pedi informações de nenhum inquérito, até pq a inteligência com ele perdeu relevância. Sempre pedi também pra ABIN."
Bolsonaro disse que ontem disse a Moro que ia publicar exoneração de Valeixo ("Ao que tudo indica, a pedido"). Mas Moro teria insistido que queria indicar um nome. "Por que o nome dele e ñ o meu?. Queria um delegado que eu pudesse interagir com ele, pq ñ? Interajo com ABIN!"
Bolsonaro: "Já que ele falou de algumas particularidade, Moro disse, pode indicar o Valeixo sim, mas depois de novembro, depois que me indicar pro STF. Peraí. Reconheço suas qualidades, pode um dia chegar lá...mas ñ troco. Outra coisa: é desmoralizante p/um presidente ouvir isso"
Bolsonaro relembra boato de que seu filho "zero quatro" namorara a filha de um dos suspeitos da morte de Marielle:"Chamei meu filho. Ele disse que ficou com metade do condomínio". Diz que pediu que PF interrogasse Ronnie Lessa sobre isso. Que disse que filha sempre morou nos EUA
Bolsonaro relembra notícia de que sua sogra cometeu falsidade ideológica. Diz que ela diminui 10 anos na identidade, em vez de fazer cirurgia plástica, e que divulgaram isso "pra escrotizar, pra dizer que ela ñ tem caráter"
Bolsonaro fala de Queiroz. Diz que o conhece há muitos anos e que várias vezes emprestou dinheiro pra ele. Que cheque ñ foi depositado pq ele se mudou pra Brasília.
Bolsonaro diz que cobrou de Moro em reunião ministerial que agisse contra ações da polícia de algemar pessoas em praia e praças por furarem isolamento social. E que Moro ficou em silêncio."Boas matérias ele aparece,nas ruins se omite...ñ posso admitir cercear direito de ir e vir"
Bolsonaro pandemia. Diz que Moro devia ter ajudado a pressionar o STF sobre a posição do governo. "É um ministro infelizmente desarmamentista...dificuldade enorme com decretos p/ facilitar a compra de armamentos. O que defendi na campanha, ministros têm obrigação de estar comigo"
Bolsonaro relembra indicação por Moro de Ilona Szabó para conselho. Diz que era defensora do aborto, contra armas. Diz que Moro lembrava de porteira fechada, carta branca, mas ñ do direito dele a veto.
Bolsonaro diz que Moro fez acusações infundadas. "Pra muitos vai deslustrar a sua tão defendida biografia. Nós que estamos à frente temos algo muito mais importante que biografia: a nação". Cita Weintraub como ministro que apanha todo dia "lutando contra doutrinação de décadas".
Bolsonaro cita má colocação do Brasil em testes internacionais de educação como sinais de que país nunca esteve tão mal no ensino e de que Weintraub está certo ao combater "doutrinação".
"Estou decepcionado e surpreso com seu comportamento. Ñ se dignou a me procurar e preferiu coletiva.Meu compromisso é com verdade. Ñ são verdadeiras as informações de que busquei informações de investigações em andamento...a ñ ser aquelas via súplica, sobre Adélio, porteiro e 04"
Bolsonaro: "Desculpe Sr. ministro. O Sr. ñ vai me chamar de mentiroso. Ñ existe acusação mais grave pra um militar, pai de família, cristão". Diz que Valeixo dizia que estava cansado e queria sair.
Bolsonaro: "Ñ posso aceitar minha autoridade ser confrontada por qualquer ministro...confiança é uma via de mão dupla. Continuarei o combate à corrupção, org. criminosas e criminalidade. O governo continua, o governo ñ pode perder sua autoridade por causa de projetos pessoais"
Presidente encerra seu pronunciamento dizendo que, se preciso, os membros do governo devem derramar sangue pelo país. É aplaudido por ministros e pelo vice, Mourão.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu inquérito para apurar denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, incluindo a tentativa de interferência política em inquéritos.
Moro desmente o presidente. Diz que permanência do Diretor Geral da PF ñ foi utilizada como moeda de troca para nomeação ao STF (embora não negue, no tuíte, acordo com o presidente pela vaga)
Uma curiosidade: Exoneração de Moro ainda não foi publicada no Diário Oficial.
Deputado Wellington Roberto, líder do PL na Câmara: "Troca de ministro ñ pode ser pretexto p/ ambiente de crise institucional. É prioridade defender o ordenamento jurídico e os termos do dispositivo constitucional. Mudança de ministro ñ pode desviar o foco do combate à pandemia”.
Moro: Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado pelo Presidente, mas, ontem, não houve pedido de demissão, nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado
A íntegra do pronunciamento do presidente Bolsonaro, em que acusou Moro de mentir e ser desleal:
JN exibe mensagens de WhatsApp cedidas por Moro. Bolsonaro, ontem, critica Valeixo (presidente disse hj que ex-diretor da PF queria sair). Carla Zabelli propõe que Moro aceite substituto de Valeixo e, em troca, vá p/ STF no fim do ano. Bolsonaro disse hj que Moro fez a proposta.
10 horas após a renúncia de Moro, PT divulga nota. Pedirá ao STF investigação de possíveis crimes de Bolsonaro E Moro. P/ o partido, ex-ministro cometeu concussão por pedir que, se morresse, família recebesse pensão, e ambos prevaricaram na troca do superintendente da PF no RJ.
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