NO AR. Em 44 horas, bolsonaristas vão de 'fake news' para blindar Moro a ataques ao ex-ministro. aosfatos.org/noticias/em-44…
Perfis bolsonaristas que, na quinta (23), pouparam @SF_Moro e desacreditaram as notícias sobre a saída dele do governo passaram a atacar o ex-ministro após a demissão ser confirmada, no dia seguinte, mostra levantamento exclusivo do Radar Aos Fatos.
@SF_Moro Entre os cem tweets únicos com mais interações de um universo de 16.980 posts publicados em 23 de abril, dia em que foi noticiada a demissão de Moro, 63 continham ataques à imprensa. Críticas a Moro só foram detectadas em três dessas postagens.
@SF_Moro Termos como “fake news”, “mentira” e “extrema-imprensa” foram os mais usados em 23 de abril nas postagens que atacavam a imprensa por conta da notícia da demissão do ministro da Justiça e negavam que Moro sairia do governo.
@SF_Moro Os ataques à imprensa de maior alcance partiram de congressistas da base do governo, como @CarlaZambelli38 e @carlosjordy. Zambelli afirmou que a imprensa estaria “pregando uma peça” e Jordy disse que a Folha, que primeiro noticiou a demissão, estava “blefando”.
@SF_Moro@CarlaZambelli38@carlosjordy Confirmada a demissão de Moro, o jogo virou e o ex-juiz da Lava Jato perdeu a blindagem do bolsonarismo, que passou a atacá-lo. Em 24 de abril, críticas ao ex-ministro estavam presentes em 35 dos 100 tweets mais populares. Já a imprensa foi atacada em somente cinco postagens.
@SF_Moro@CarlaZambelli38@carlosjordy@jairbolsonaro Dentre aqueles que mais obtiveram popularidade estão também os tweets do deputado Jordy, que criticou o ataque do ex-ministro ao presidente Jair Bolsonaro em sua demissão.
EXCLUSIVO. A ameaça de Elon Musk ao STF foi explorada por apoiadores de Trump e Bolsonaro em uma estratégia coordenada para retratar o Brasil como um país em escalada autoritária – e que deveria servir como um alerta para o eleitor americano.
Os principais pontos de contato com os americanos são dois extremistas investigados pelo STF e radicados nos Estados Unidos: o blogueiro foragido Allan dos Santos e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo Filho.
No lado americano, destacam-se Jim Pfaff, presidente da organização de lobby The Conservative Caucus, e o influencer Mario Nawfal, cujo podcast contou com a participação de Musk e representantes da extrema-direita brasileira para discutir os Twitter Files.
Das primeiras horas após os atos golpistas até hoje, nossa equipe produziu reportagens que combateram a desinformação em torno do #8deJaneiro e ajudaram a entender o maior ataque às instituições brasileiras desde a redemocratização.
Relembre: 🧵
GOLPEFLIX. Com mídias coletadas pelo Radar Aos Fatos, construímos a memória digital do 8 de janeiro.
Lançado em março, o especial é uma amostra histórica do conteúdo que alimentou o golpismo. A preservação do acervo conta com o apoio da @MuckRock.
NO AR. CPMI do 8 de Janeiro aprova relatório que pede indiciamento de Bolsonaro e mais 60 pessoas.
Checagens e contador de mentiras de Jair Bolsonaro do Aos Fatos serviram como subsídio para relatora @ElizianeGama pedir indiciamento do ex-presidente. ⬇️ aosfatos.org/bipe/cpmi-do-8…
⚖️Com 1.332 páginas, o documento pede o indiciamento de 61 pessoas — incluindo Jair Bolsonaro — pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 🧵
🤖 O relatório traça antecedentes de ameaças e ataques à democracia, nos quais se enquadram respectivamente estratégias de manipulação de redes para disseminação de desinformação e declarações diretas de Bolsonaro e seus apoiadores contra o sistema eleitoral. 🧵
🚨Desde que o Hamas — organização extremista que controla a Faixa de Gaza — iniciou um conflito com Israel no sábado (7), que já deixou ao menos 1.500 mortos, uma onda de desinformação atingiu as redes. Confira a seguir o que já checamos: 🧵
É FALSO que um vídeo mostrando diversas pessoas em parapentes registra o momento em que militantes do grupo extremista Hamas invadiram uma festa em Israel no último sábado (7). Entenda ⬇️ aosfatos.org/noticias/falso…
Identificamos que as imagens circulam ao menos desde o dia 27 de setembro deste ano nas redes sociais e foram gravadas no Egito. As publicações com esse conteúdo enganoso acumulam mais de 150 mil visualizações no TikTok.