Há uma incongruência entre a expectativa da sociedade em relação a políticos e o produto que políticos entregam a sociedade. A expectativa de baseia em 2 eixos +- simplistas: o que é bom pra mim, o que é bom para a minha comunidade e o que é bom para o meu país.
Como a expectativa é, geralmente, individualizada, a percepção de poder perante um político tmb é individualizada. Isso enfraquece a noção das instituições como entes coletivos.
Já a percepção de um político sobre sua capacidade de entrega se baseia na busca de convergências entre o que é bom para ele, para o partido e para uma coalizão de poderes. Se uma ideia convergir com a expectativa da sociedade, ele pode empacotar isso de forma q caia bem p/ todos
Se a ideia divergir da expectativa de um determinado grupo social no qual ele representa, ela é apresentada como uma tática em busca de algo maior, um mal necessário ou uma troca em busca de algo que realmente atenda os anseios sociais.
O que avança em termos de políticas públicas surge de uma convergência entre o que é bom para a sociedade e, ao mesmo tempo, atende os anseios individuais de determinados grupos políticos.
Há uma multitude de temas sendo tratados ao mesmo tempo. A troca de apoios entre grupos políticos ocorre na necessidade de abrir mão de certas convicções ou interesses em busca de interesses mais valiosos, mesmo que isso não se encaixe com o anseio de curto prazo da sociedade.
Em cima disso, temos uma grande diferença cronológica nas expectativas da sociedade e entregas de grupos políticos. O simples imediato ganha uma aprovacao social mais enfática do que o complexo de longo prazo, mesmo que o último seja bem mais vantajoso para a sociedade.
A busca do interesse coletivo surge em momentos emergenciais onde há pouca escolha.Geralmente ocorre em temas estruturais. A entrega de interesses paliativos p/ a sociedade é 1 alternativa p/ compensar a passividade em relação a decisões importantes q alteram a dinâmica de poder
*3 eixos
