Adoptar uma única ideia; um único símbolo; individualizar o adversário num único inimigo.
Reunir os adversários numa só categoria ou indivíduo. Os adversários tem de constituir-se em suma individualizada.
Atribuir ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo o ataque com o ataque: “Se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”.
Converter qualquer episódio, por mais pequeno que seja, numa ameaça grave.
Toda propaganda deve ser popular, adaptando o nível para que o menos inteligente dos indivíduos a entenda. Quanto maior for a massa a convencer menor tem de ser o esforço mental a fazer. A capacidade de entendimento das massas é limitada.
A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repetindo-as incansavelmente e apresentando-as de diferentes perspectivas. "Se uma mentira se repete suficientemente, acaba por converter-se em verdade”.
Emitir constantemente informações e argumentos novos a um ritmo tal que, quando o adversário responda, o público já está interessado noutra coisa. As respostas do adversário nunca devem poder contrariar o nível crescente de acusações.
Construir argumentos a partir de várias fontes, através de cobaias ou de informações fragmentadas.
Calar-se sobre as questões das quais não se tem argumentos e encobrir as noticias que favorecem o adversário; também contraprogramando com a ajuda de meios de comunicação amigos.
Por regra, a propaganda opera sempre a partir de conceitos já existentes, como mitología nacional ou um complexo de ódios e prejuízos tradicionais. Difundir argumentos que se possam nutrir em atitudes primitivas.
Convencer o indivíduo a pensar “como toda a gente”, criando impressão de unanimidade.