Hoje saíram dados de emprego nos EUA. A folha de pagamentos encolheu em 20 milhões. E o desemprego subiu de 4,4% para 14,7%. É ruim para a vida? É ruim. É ruim para o mercado? Não. Vamos lá ...
Embora a queda tenha sido enorme, ela JÁ ERA ESPERADA pelo mercado. Note, inclusive, que as expectativas do mercado eram bem piores do que os números de fato (fonte: Bloomberg):
Posto isso, quando o dado saiu, o SPX (bolsa americana) subiu! E não caiu:
Por isso que não se opera o mercado olhando headline de jornalista. O jornalista vai te reportar que foi o pior dado da série histórica desde 1525 (estou exagerando). E foi ruim mesmo. Mas o mercado vai olhar para quanto disso já estava no preço.
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Pode ser isso que esteja fazendo sua carteira render menos. Olhem esse caso:
1) O cliente recebe uma recomendação de investimento de comprar um título longuíssimo para se proteger da inflação.
2) Neste momento, a primeira coisa que você tem que olhar é a taxa proposta. Pois mesmo que o ativo fosse bom (e eu não estou falando que é), ele tem uma taxa justa.
No caso, a taxa oferecida seria a de 5,64%.
Olhando este título no site da Anbima, percebemos que a taxa de mercado dele está em 6%. Ou seja, você estaria pagando um spread de 0,36%, que com um título desta duration, corresponde a um prejuízo de -5,14%.
(Um post adaptado da LPMedia, que fez sentido pra mim. As duas últimas foram um adendo meu mesmo).
Nada como férias para se sentir inspirada 🤣. Segue o 🧶
1) compartilhar tudo:
Tanto nas redes, quanto com seus amigos, não compartilhe tudo. As pessoas estão em estágios diferentes de vida, e não estão abertas a absorver formas diferentes de vida sem criticar.
2) Depender financeiramente apenas do seu principal trabalho:
Uma hora dessas, já deu para perceber que a vida profissional muda rápido, e você precisa estar preparado para diversificar sua fonte de renda, e investir seu dinheiro acumulado.
Bancos e corretoras estão com uma campanha forte para os clientes “aceitarem” não marcar seus títulos a mercado depois da alteração da legislação que vai valer a partir do ano que vem. Então vai aí 3 motivos para você NÃO aceitar essa opção:
1) Grande parte da receita de algumas corretoras está vindo de vender títulos públicos com taxas piores do que o mercado. Depois elas marcam os títulos na curva, e o cliente nem percebe. Se vc tivesse marcado a mercado, saberia exatamente o spread que pagou pelos títulos.
2) Muita gente compra prefixados ou ipca+ achando que é renda fixa e não tem risco. Você ver a oscilação dos seus investimentos é a forma mais didática de aprender como eles funcionam.
Pessoal, muita gente cobrando a minha posição a respeito disso. E eu vou finalmente dizer o que penso de uma vez por todas a respeito dos meus sócios se posicionarem politicamente. Segue o fio…
Nosso trabalho na Nord é um trabalho de análise. Nós 3 viemos do mercado, já passamos por várias crises, eleições, e temos plena capacidade legal e intelectual de exercermos nossa profissão. Ajudamos milhares de pessoas a alcançar a liberdade financeira. E disso tenho mto orgulho
Nos relatórios de análise, temos que ser técnicos e fundamentar nossas recomendações em dados, deixando de lado nossas paixões. Mas, nós também temos redes sociais. As redes sociais NÃO são relatórios de análise. Elas são um pouquinho de cada um de nós.
No ano que a inflação acelerou para 9,68%, os títulos indexados a inflação estão com rentabilidade negativa!!! Vamos falar sobre isso?
O título IPCA+ é um título híbrido. Ele tem um componente pós-fixado que te devolve a inflação, mas tem também um componente prefixado que é o juro real (a taxinha que você compra lá no Tesouro direto). Quando a inflação sobe, a parte pós-fixada rende mais, sim. Mas...
Se a inflação subir tanto que acabe fazendo com que o mercado reprecifique a necessidade de juros para cima, então o componente prefixado sobe, gerando marcação a mercado negativa nesse título.
Pessoal circulando nos grupos a última carta do Howard Marks da Oaktreecapital (abaixo). Tenho coisas importantes para falar sobre isso. Segue o fio...
Ele passa 2 páginas falando que macro não serve para nada, que ele nunca olha cenário macro para tomar decisão, e que é impossível fazer previsões. Depois da introdução cética, ele passa a dizer o que ele acha do cenário macro e como isso afeta os ativos.
O Buffet fez a mesma coisa nos anos 70 e 80, falando sobre como escolher ações em épocas de inflação. Link abaixo: