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Podemos identificar, com clareza, duas classes de estudantes da filosofia de Olavo de Carvalho. Alguns atuam na assimilação de suas opiniões e dos conceitos subjacentes, os quais podem moldar, ou não, suas ações imediatas nos campos da cultura ou política atuais. 1/

Outros se esforçam para entender suas nuances e interconexões, e só um entendimento minimamente profundo da filosofia do professor Olavo poderia lhes habilitar a explicar, e talvez até replicar, os seus ensinamentos. 2/

Nota 1: aprecie o aspecto duradouro, em ondas, do termo "replicar", em contraste com o caráter meramente momentâneo da ação "explicar".
Nota 2: Não se engane quanto ao tom solitário do segundo tipo de estudo de filosofia. Este é tão importante quanto o primeiro. 3/

São, de fato, atividades complementares e igualmente difíceis e importantes. Uma possibilitando a existência da outra, só que em momentos diferentes na história. A seguir mostrarei o texto do professor que me inspirou a alcançar o entendimento proposto até aqui. 4/

"O estudante que acompanha minhas aulas e faz um esforço sério para apreender as estruturas profundas do meu pensamento, ainda que sem aderir a todas as minhas opiniões sobre pontos particulares da política atual, torna-se um continuador e um intérprete qualificado da minha obra.

(...) Se, em vez disso, o cidadão apenas adere a algumas opiniões minhas que chegaram ao seu conhecimento, fazendo ou não delas a inspiração principal e o polo orientador da sua militância cultural ou política, isso não faz dele, evidentemente, um 'discípulo' nem representante...

...do meu pensamento, por mais simpático que ele seja à minha pessoa e aos meus esforços." - Olavo de Carvalho

Abaixo, a frase de outro grande filósofo, Padre A. Sertillanges, que me levou a pesquisar e estudar o texto acima.

#OlavoTemRazao gripezinha

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