Tô absolutamente pirando nesse livro. #TheBeatHotel, do Barry Miles — a história de como um hotel parisiense caindo aos pedaços no Quartier Latin, se tornou a residência de alguns dos maiores artistas de vanguarda do século passado, entre 1957 e 1963.
Como o poeta Allen Ginsberg, (@Ginsbergpoem), autor de “Uivo e outros poemas” (1956).
Foto: Harold Chapman
O poeta Gregory Corso, autor de “Gasolina & Lady Vestal”.
Foto: Harold Chapman
e William Burroughs (@100Burroughs), autor de “Almoço Nu” (1959).
Foto: Harold Chapman
Tem também um documentário:
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Há 84 anos — um domingo — no bairro de East End, em Londres, ocorreu a Batalha de Cable Street, um confronto entre a União Britânica de Fascistas e uma coalizão antifascista de judeus, socialistas, anarquistas e comunistas. Pega o fio 👇
Em 04 outubro de 1936, alguns milhares de membros da União Britânica de Fascistas (BUF) se reuniram para marchar pelo — em grande parte judeu — bairro de East End, em Londres. Uma provocação aos moradores revolucionários do distrito. (2/11)
Como lembrou um antifascista judeu: "resolvemos que sob nenhuma circunstância permitiríamos que os fascistas e sua propaganda, junto com seus insultos e ataques, viessem à nossa comunidade onde nosso povo vivia e trabalhava em paz". (3/11)
Feliz pra caralho! Comecei a traduzir "Ghosts of my life: writings of depression, hauntology and lost futures", do late #MarkFisher, que a @AutonomiaLiter2 vai publicar ano que vem. Baita livrão, que saiu logo na sequência de #RealismoCapitalista, magnum opus do autor. (1/4)
No livro, Fisher argumenta que somos assombrados por futuros que não aconteceram e procura os vestígios desses futuros perdidos na obra de David Peace, John Le Carré, Christopher Nolan, Joy Division, Burial, William Burroughs e muitos outros. (2/4)
#MarkFisher encontra o assombro nos estalos de discos de vinil, em “falsas ilusões de presença” e elabora seu pensamento a partir da avaliação profunda do filósofo Jacques Derrida, oferecendo uma interpretação inteligente para alguns dos mais assustadores Espectros de Marx. (3/4)
5) NÃO É PRECISO UM GRANDE NÚMERO DE FASCISTAS PARA CONCEBER O FASCISMO
1. Em 1919, o fasci de Mussolini tinha 100 membros. Quando Mussolini foi nomeado primeiro-ministro em 1922, cerca de 7% a 8% da população italiana, e apenas 35 dos mais de 500 membros do parlamento, pertenciam ao seu Partito Nazionale Fascista (PNF). +
CINCO LIÇÕES HISTÓRICAS PARA ANTIFASCISTAS, capítulo extraído do livro “ANTIFA: O Manual Antifascista”, por @MarkBray, que traduzi para a @AutonomiaLiter2.
(PARTE 2)
3) AS LIDERANÇAS SOCIALISTAS DEMORARAM MAIS QUE SUA BASE PARA AVALIAR A AMEAÇA DO FASCISMO
Como inicialmente muitos socialistas e comunistas consideravam o fascismo uma variação da política contrarrevolucionária tradicional, eles se concentraram muito mais em combater uns aos outros do que seus inimigos fascistas. +
CINCO LIÇÕES HISTÓRICAS PARA ANTIFASCISTAS — capítulo extraído do livro “ANTIFA: O Manual Antifascista”, de @MarkBray que traduzi para a @AutonomiaLiter2 (PARTE 1)
1) AS REVOLUÇÕES FASCISTAS NUNCA FORAM BEM-SUCEDIDAS. OS FASCISTAS ALCANÇARAM O PODER LEGALMENTE
Primeiro, alguns fatos importantes: a marcha de Mussolini em Roma foi apenas um espetáculo legitimando um convite anterior para formar um governo. O Putsch da Cervejaria de Hitler em 1923 falhou miseravelmente.