Óbitos e casos por SRAG em MG sem filtros de sintomas segundo data de primeiros sintomas (o que explica o atraso no final das séries).
Linhas: 2020 e 2019
Colunas: Óbitos e Casos
Fonte: Dados do SIVEP-Gripe e figuras direto do site do infogripe
Linhas: 2020 e 2019
Colunas: Óbitos e Casos
Fonte: Dados do SIVEP-Gripe e figuras direto do site do infogripe
As cores no fundo das figuras mostram os limiares epidemicos construídos com o histórico de 10 anos das séries, ou seja desde 2009. Claramente vemos que esse ano estamos muito acima do esperado.
As estimativas de correção de atraso de digitação não conseguem corrigir as séries de óbitos pois não sabemos quando a evolução para o óbito entraram no sistema. O que estimamos nas figuras de obito é o atraso de digitação do caso entre pacientes que vieram óbito.
Eu não inclui as séries de SRAG-COVID pois eu já atribuo esse aumento de casos de SRAG a COVID-19, olhar para a série de Covid tem problema pois ela tem um atraso maior por conta do atraso de laboratório além de muitos falso negativos por conta de problemas na janela de coleta.
Nosso artigo no CSP apontava que a série de SRAG já capturava a chegada e evolução da Covid no país
pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32321075/
pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32321075/
As séries de casos e óbitos de SRAG em 2020 são bem distintas do padrão histórico construído com 10 anos de dados.
Estamos entrando no início da temporada sazonal de Influenza, mas em termos de volume não vai fazer muita diferença. Essa epidemia não tem precedentes.
Estamos entrando no início da temporada sazonal de Influenza, mas em termos de volume não vai fazer muita diferença. Essa epidemia não tem precedentes.
Cabe uma análise espaço-temporal comparando a evolução de casos de SRAG (como proxy de Covid) nos municípios do país. Minha hipótese é que BH atrasou a interiorização da epidemia.
Se tiver alguém interessado nisso podemos conversar.
Se tiver alguém interessado nisso podemos conversar.
