A teoria da ferradura pode ser uma falsa simetria, isso porque um lado pode ser de fato pior que o outro. Grande parte da tal "extrema-direita fascista" não passa de um bando de tiozão que no fundo só quer ver bandido preso, o país funcionando e manda mamadeira de piroca no zap.
Seduziram-se por uma retórica fascista. Fascista no sentido de ser um projeto de poder que pretende submeter as instituições às suas vontades (de boas intenções o inferno tá cheio). A ala propriamente fascista age nos submundos da internet e se retroalimenta em uma meia dúzia de
retardados que encontram uma forma de conspirar e desopilar suas frustrações. O "fascista" é um gordinho gamer suado, o "templário". É aquele que tem a pretensão de "mudar o mundo" e transformá-lo naquilo que ele acha que deveria ser. Esses personagens (o tiozão e o gordinho)...
...raramente criam problemas, exceto quando resolveram ir pra rua contra o isolamento social no meio de uma pandemia. O fascista de fato é aquele troglodita metido a machão que ameaça dar tiro em todo mundo (e tem deputado assim, inclusive). E esse não é diferente do antifa que
sai por aí dizendo que tem que dar porrada e matar tiozão que compartilha mamadeira de piroca no zap.
É isso que se prega, na verdade. Calar, deslegitimar, prender e até usar de violência contra a tia do zap.
É isso que se prega, na verdade. Calar, deslegitimar, prender e até usar de violência contra a tia do zap.
Essa retórica tem sua clara pretensão autoritária, mas um lado age de maneira literalmente autoritária sem a menor cerimônia e se veste de democrata. É um tipo de supremacista, o supremacista moral: ou você defende o que eu defendo, ou merece morrer.
É um tipo de supremacia que antigamente era exercida pela moral católica e hoje se exerce pela moral dita progressista. E é extremamente fascista porque age pela hegemonia, pela coerção e pela intimidação. Nada do que questiona essa moral pode ser minimamente legítimo.
Portanto, entre um lado que age de modo autoritário/fascista com conivência e estrutura intelectual, acadêmica e midiática quase hegemônica, e outro, formado em maioria por tiozões que compartilham mamadeira de piroca no zap, há sim um pior.
