Thread by @OMAGOLIBERTARIO

Em 1776, os pais fundadores dos Estados Unidos da América redigiram a declaração da Independência.

O direito à busca da felicidade era um dos três direitos inalienáveis do homem.

Mas observe que a declaração garante o direito de busca da felicidade...

...e não o direito de felicidade em si.

Ou seja, o estado não é o responsável pela felicidade de seus cidadãos, muito pelo contrário, ele deve ter um poder limitado.

Observe que Jefferson estabeleceu um direito negativo, e não um direito positivo.

O indivíduo é o único responsável por buscar a sua felicidade (desde que não agrida terceiros) e o estado não deve interferir, mesmo que essas escolhas sejam consideradas "irracionais" ou "erradas".

Acontece que as coisas mudaram...

As pessoas acreditam que o estado deveria prover felicidade e bem-estar aos cidadãos. Agora, os seres humanos possuem o direito natural de serem felizes, e tudo oq nos faz ficar insatisfeitos ou tristes é uma grave violação a esse direito básico do homem.

É a ideia de que o estado é o nosso Papai, deve ter poder ilimitado e precisa prover felicidade a todos os cidadãos.

É apenas mais uma entre as várias terceirizações que fizeram.

Perceba que esse direito inalienável (e negativo) é parte do direito de propriedade privada.

E todas essas distorções surgem quando encaramos esse direito como positivo e alheio a propriedade privada.

A noção de "direitos" virou um mero termo para merecimentos e benefícios, indicando que a pessoa pode e deve exigir o acesso gratuito a
qualquer bem que lhe seja desejável, não importa o quão importante ou trivial, abstrato ou tangível, recente ou antigo ele seja.

Trata-se meramente de uma afirmação de desejo, e uma declaração da intenção de utilizar a linguagem dos direitos para se obter tal desejo.