Vendo a cobertura de alguns veículos sobre a morte do menino Miguel, é chocante constatar o quanto Sarí Mariana Gaspar Côrte Real, a primeira-dama loura que mandou a criança negra para a morte, foi protegida por jornalistas acostumados a expor suspeitos negros pobres (segue)
Sikera Jr., que festeja a morte de qualquer pessoa nas mãos da polícia bradando "CPF cancelado!", deliberadamente evitou dizer o nome de Sarí ou mostrar imagens dela, alegando respeito à lei de abuso de autoridade (que, como o próprio nome diz, não vale para jornalistas).
Veja o constrangimento no estúdio (em 53:25) quando Sikera pergunta o nome da primeira-dama para o repórter Ricardo Neves, que sugere "ir na internet" para saber a informação:
A omissão dos jornalistas não passou despercebida pelo público nos comentários: 
Para alegar que estaria legalmente impedido de mostrar nome e imagem da suspeita, Sikera deve contar com a burrice do público, já que no mesmo programa (em 11:45) ele já havia mostrado um réu negro algemado sendo covardemente "interrogado" por um repórter
Pelo menos Sikera não borrou a imagem no elevador para evitar mostrar o rosto da patroa da mãe de Miguel, como fizeram o SBT () e o Uol ()...
...sem falar na Record, que fez algo bastante incomum no "jornalismo policial": borrou o rosto de uma indiciada por homicídio, maior de idade, por todo o percurso de uma demorada sequência em que ela é filmada saindo da delegacia ().
Mas vamos finalizar falando de quem trabalhou direito: a brava equipe do @mzconteudo, que não só deu nome aos bois como ainda denunciou o comportamento de quem se omitiu (marcozero.org/racismo-poder-…), inclusive na polícia (marcozero.org/delegado-caso-…).
E sei que sou suspeito para falar da @pontejornalismo, mas eu seria injusto se também não mencionasse: ponte.org/miguel-menino-…
