"Zulu", do Birmingham @BCFC, marchando ontem contra o racismo.
A origem do nome: torcedor do clube estava em um jogo, olhou ao redor, viu tantos negros que "achou" que estava no filme "Zulu". Os blues adotaram o nome.
A referência à Jamaica não é fortuita, uma vez que a música jamaicana teve forte impacto no movimento de contracultura local, em especial à luta antirracista. O contexto era de aumento de fluxos migratórios das antigas colônias.
Também era o contexto de forte crescimento da xenofobia e movimentos ultra-nacionalistas, inclusive dentro das torcidas inglesas. O National Front, partido fascista local, produzia zines e eventos para arregimentar esse segmento social de jovens brancos empobrecidos via racismo.
Resumindo o que o Congresso fez com a Lei das SAF, ao apreciar os vetos presidenciais.
Quem quiser ser dono de clube agora tem tais MAMATAS:
Vai pagar as dividas do clube em um prazo de 10 anos. Possivelmente com deságio, porque vai haver mediação da Justiça.
Mas como? Siga🧶
Na verdade, só vai se comprometer com em acordo com o que conseguir LUCRAR naquele ano.
É raro clube fechar no azul, então o acordo é pegar metade do que lucrar e passar pro clube "inutilizado" ir pagando as dívidas.
Ao longo de dez anos.
E se não gerar lucro? Não paga.
E se não pagar? A justiça só consegue bloquear bens da associação, não da SAF. Afinal, a SAF não herdou as dívidas, só o compromisso de ir passando esses 50% do lucro ao clube.
Congresso deve votar hoje os vetos presidenciais sobre a Lei das SAF (Clube-empresa).
Os 24 vetos estão divididos em dois temas principais, previstos na Lei das SAF:
1 - Os vetos sobre dispositivos de transparência
2 - os vetos sobre os regimes especiais de tributação
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O primeiro importa em especial aos torcedores e associados dos clubes que desejam fiscalizar com maior afinco. O governo derrubou a obrigação de declaração, em site oficial, dos nomes dos acionistas das SAF que controla os ativos do futebol do clube em questão.
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Seria um mecanismo muito importante de transparência. Alguns países praticam isso como forma de proteger os clubes de aventureiros ou de aquisições agressivas através de sócios ocultos. Sem esse mecanismo, é muito mais difícil acessar e dar publicidade a essas informações. +
Cruzeirenses, procurem saber da experiência de sociedade anônimas de Bahia e Vitória nos anos 2000.
Os experts de mercado aí desconhecem completamente e vão se resumir a dizer que não existe esse modelo no país.
Já existiu sim. Foi um desastre para ambos.
Mesmo que a gente destrinchar que a natureza da dívida dos clubes brasileiros é bem diferente da dívida de clubes de outros países (em grande parte dividas trabalhistas pós Lei Pelé), a dívida da dupla BAVI era muito menor se comparada ao que hoje.
Ainda assim, o passivo sempre é um dos critérios de valor. Opportunity e Exxel compraram a maior parte de Bahia e Vitória por um preço ridículo.
A compra de mais da metade das ações da S.A criada pelos clubes - que no primeiro momento pertencem à associação - só pagou a divida.
“A lei vale para todos. O Flamengo se utilizou da Justiça comum para descumprir o protocolo da CBF e desrespeitar todos os outros 19 clubes da Série A, em mais um exemplo de soberba"
"Revoltada com o rebaixamento, o Coelho decidiu peitar a CBF. Convicto de que conseguiria se manter na Série A, o clube entrou na Justiça Comum contra a entidade máxima do futebol brasileiro. O América foi banido do Brasileiro por 2 temporadas, excluído das edições 1994 e 1995"