Um spoiler de um slide do vídeo que gravarei para uma palestra no Congresso Pensar Contabilidade. O limite da discricionariedade #contábil e da #fraude pode ser tênue em alguns casos. No extremo esquerdo, o excesso de conservadorismo na #contabilidade subavalia ativos/PL, logo.. 
no caso das Cias Abertas algumas poderão apresentar maior índice market-to-book (avaliar cada caso). No outro extremo em azul, a contabilidade agressiva pode sugerir que a empresa está "bombando" com lucros excelentes, mas que nem sempre são sustentáveis. Lembrando também que...
nem todo investidor gosta de lucros oscilando bastante. No centro, temos a neutralidade contábil, onde os julgamentos e escolhas contábeis representariam o funcionamento real dos negócios, mas nem sempre é possível ser 100% neutro. No extremo em vermelho é onde o limite dos...
padrões contábeis são ultrapassados e diversas operações fictícias, fraudes documentais, arranjos jurídicos artificiais são feitos para expropriar os acionistas/investidores/credores. É muito difícil detectar fraude se existir conluio entre vários agentes, mas ela...
não fica escondida p/ sempre. Fato é que, em alguma medida, a continuidade da empresa sofrerá impactos de escolhas e decisões ruins. Já a manipulação contábil pode ser boa ou ruim. Ruim quando destrói valor ou busca maximizar utilidade de executivos em detrimento dos acionistas,
ou seja, existe expropriação (remuneração indevida, benefícios não pecuniários excessivos etc). O gerenciamento de resultados bom (manipulação p/ remédio é bom, por que para empresas não é?), busca aumentar valor e riqueza da empresa, optar por reorganizar estimativas, ...
políticas contábeis que representem o consumo adequado dos ativos, mensuração do desempenho etc sem muita interferência intencional para aumentar/reduzir lucro/prejuízo, aplicação do conceito da essência sobre a forma e por aí vai. Boas reflexões a todos!
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