1. Não sei se vocês já perceberam, mas eu tenho horror de ser "formador de opinião". Não tem nada que eu faça a não ser indicar fontes para que, quem me segue, ir lá e verificar em pessoa. Não tem opinião que eu dê sem indicar um artigo, uma pesquisa, um livro ou um pensador.
2. Pior do que o tal "formador de opinião" é o polemista treteiro de twitter atrás de audiência. Este é fruto dessa tal de política de não permitir bullying na escola. Faltou apanhar no recreio. Deu num bando de babaquinhas metidos à valentes, mas frouxos e, às vezes, vendidos.
3. Na mesma categoria está essa produção de "dossiês" de Thread ou Youtube, que não passam de uma coleção canalha de fatos, geralmente descontextualizados, para difamar um adversário de ocasião só com insinuações para não receber processo. É tipo jornalismo moderno, só que pior.
4. Sempre desafio: qualquer pessoa que tenha feito qualquer coisa relevante na vida pode ser objeto desses dossiês. Geralmente falam em "ligações com" e coisas "interessantes" ou "curiosas". Dá pra fazer (fizeram) com Trump e Bolsonaro. Parte da direita adora. Eu acho um lixo.
5. Não, não tem nada de pessoal aqui. Não fizeram nada comigo, que saiba. Talvez eu não seja relevante o suficiente. Mas não impede que façam no futuro, se conveniente e tento que a injustiça com meus inimigos me gere a mesma indignação do que a com os amigos - como manda Cristo.
