Thread by @silviogrimaldo

A verdade é que o @filgmartin está certíssimo. COmo o Olavo repete sempre, a fraqueza atrai a agressividade. a passada de mão do Gilmar Mendes na cara dos militares e resultado direto da falta de resposta do governo ao que o STF fez contra seu aliados civis.

Naquela quarta-feira, em que a PF invadiu a casa de jornalistas alinhados com o governo para tomar-lhe os meios de comunicação e trabalho, @jairbolsonaro estava com sangue nos olhos. Estava. Aí, durante a reunião de ministros na mesma tarde, foi aconselhado pela...

ala militar do planalto a "não interferir", fazer nada, por que iria se desgastar a toa e a, depois do vídeo vazado da reunião ministerial, "o senhor já está eleito". Até dá para entender a conta desses cabeça de pincel. Mas é um cálculo absolutamente equivocado.

Porque ele pensa apenas em termos de eleição e não em percepção de poder. E o sinal enviado - e percebido pelo inimigos do governo - foi de fraqueza. De onde Gilmar tirou a seguinte conclusão:

Se o governo não se mexeu para defender seus aliados mais antigos e mais leais, por que o faria para defender uns ministros pegaram o bonde andando, sem nenhum histórico de participação do movimento que elegeu o presidente?

A percepção pode ser equivocada, mas certamente é a percepção de poder que se teve tanto no STF quanto no Congresso: se bolsonaro não defendeu quem dá a unidade ideológica e narrativa das suas opções, ou seja, o pilar da sua legitimidade, tbm não defenderá as forças armadas.

Essa percepção deixou, digamos assim, o establishment bem mais folgado e bem mais assanhado: "dá pra bater pq ninguém revida".
Teve revide. Tímido, mas teve. E não pq o atacado foi o presidente, mas sim o espírito de corpo das Forças Armadas.

E no final, é capaz do Gilmar retirar o que disse, afirmar que genocida mesmo é só o presidente, e os generais voltarem para casa satisfeitos com a "vitória".
Não dá para negar que o principal responsável pela emissão desse sinal é o @MinLuizRamos.