A estratégia do estado nordestino focou em duas medidas simples de entender, mas difíceis de implementar com sucesso: MAIS aulas e MELHORES aulas.
Afinal, tudo começa com uma ideia...
O projeto levou 3 anos e custou R$ 3 milhões.
Mas logo perceberam q revitalizar as estruturas da escola não muda a qualidade do ensino.
As escolas estavam caindo aos pedaços. Alunos estavam abandonando a escola precocemente. Diretores e professores desorientados.
Era preciso repensar o modelo.
- Infraestrutura
- TEMPO INTEGRAL
- Inovação
- Gestão por resultado
Embora seja a medida + conhecida, a escola em tempo integral não deve ser entendida isoladamente.
A força estava no conjunto.
A infraestrutura deveria jogar a favor, criando um espaço que atraísse o jovem a ficar na escola.
O ensino adotaria técnicas inovadoras, misturando a TEORIA com a PRÁTICA, aproveitando-se do tempo maior de aula!
E o que mais?
Mas havia uma questão: seria preciso justificar o custo maior dessas escolas (40% maior q a escola regular).
Aí entraram em campo 2 termos importantíssimos: monitoramento de resultados e medidas de gestão!
Ao mesmo tempo, diretores de escola monitoravam os índices de aprendizado CONSTANTEMENTE, com autonomia para intervir caso necessário.
E os resultados vieram...
Possui a menor taxa de evasão do Brasil no Ensino Médio: 1,5%.
Ainda apresentou a menor desigualdade de aprendizagem entre estudantes de nível socioeconômico + baixo e + alto.
E tem mais...
Também tinham salários maiores q alunos da escola regular, mesmo sem o efeito do Ens. Superior.
Igualdade de oportunidades?
E claro, focada nos PROFESSORES, peça-chave nesse quebra-cabeça: mais capacitação, melhores condições de ensino e, claro, reconhecimento.
Boas análises do case pernambucano:
- institutounibanco.org.br/aprendizagem-e…
- revistaeducacao.com.br/2020/01/12/edu…
- Análise de sensibilidade do custo por aluno das escolas de tempo integral:
institutonatura.org.br/wp-content/upl…
- Um pouco sobre o ICE icebrasil.org.br/sobre-o-ice/