Você é daqueles que não consegue passar por vídeos de gatinhos, memes de cachorros ou fotos de cabrinhas de pijama sem deixar seu like? Somos viciados em coisas fofas, e a ciência explica o por quê. Segue a thread 👇
Você já deve ter ouvido falar de “kawaii” — a fofura à japonesa. Figuras como a famosa “Hello Kitty” fazem parte do dia a dia do país. E virou adereço oficial até em obras públicas.
(📷: arquivo pessoal Joshua Dale)
Fofura, por lá, é coisa séria. E existe um campo de pesquisa, o “cute studies”, dedicado a investigar aspectos culturais e científicos por trás dela. É o que explicou pra gente Joshua Dale, especialista em história da fofura e professor da Universidade Tokyo Gakugey
Tal apreço por seres com características humana, como Pikachu ou os kyaraben (sushis com formato de carinhas), pode soar curioso. Mas a fixação ocidental por vídeos de gatinhos, cachorrinhos e bebês segue os mesmos fundamentos biológicos.
Quem diria que passar horas vendo vídeos fofos teria um efeito terapêutico comprovado pela ciência? 🧐
Segundo um estudo da Universidade de Indiana, as pessoas se sentem menos ansiosas e mais cheias de energia após verem um vídeo de gatinhos. Ficam tão bem que a sensação suplanta a culpa por procrastinar e ajuda a enfrentar tarefas difíceis itnews.iu.edu/articles/2015/…
“Um estudo mostrou que quem pede esmola na companhia de um bichinho tende a receber mais dinheiro”, afirma Dale. Outro concluiu que causas ambientais que usam imagens fofas recebem mais apoio. “Até uma lixeira com uma imagem fofa tende a ser mais usada.”
Além do efeito terapêutico, a fofura também nos ajuda com a atenção. Um estudo da Universidade de Hiroshima mostrou que ficar olhando para imagens de filhotes melhora o foco, a concentração, sobretudo em tarefas que demandam destreza e cuidado extremo ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P…
Mas a fofura vicia? A inesperada dose de fofura dispara no cérebro uma série de reações — uma delas sendo a produção de dopamina, da mesma forma (em escala bem menor, é claro) que uma droga viciante como a nicotina ou a cocaína
Quem conta é o neurocientista Olav Krigolson, University de Victoria, no Canadá. O mesmo se daria com a liberação de oxitocina, hormônio ligado a relação entre uma mãe que amamenta seu bebê cbc.ca/news/canada/br…
“A fofura pode ser viciante para quem tem personalidade sensível à adição”, afirmou Joshua Dale para a #GamaRevista. Uma pessoa entediada pode passar horas a fio pesquisando e vendo vídeos de gatinhos
Mas em tempos de pandemia, onde a ansiedade e a negatividade dominam, a fofura é o menor dos males. E pode até ser um remédio, como afirma a psicóloga Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, nesta entrevista ao @washingtonpost washingtonpost.com/lifestyle/well…
Na próxima vez que estiver desanimado antes de mais uma reunião pelo Zoom ou estiver prestes a surtar e dizer uns desaforos a alguém, tente uns vídeos de cabrinhas de pijamas... Quem sabe?! Confira a matéria completa 👇
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É claro que tamanha raridade vem atrelado a custos altos para obtê-las. E nem todo mundo entende a cena “Tem as pessoas que sabem que pela raridade não dá para ser barato, mas tem gente que dá risada quando falo o valor de algumas plantas” diz Fernando Werney, da Dois Trópicos