Thread by @BolsonaroSP

Lendo esse post vc vai entender mais sobre a estratégia da esquerda. Na guerra cultural é preciso conhecer seu oponente.

No livro "A revolução gramscista no ocidente" o Gen. Sérgio Coutinho diferencia a estratégia de transição para o socialismo adotada por Lênin da de Gramsci.

Isso ocorre pois Gramsci classifica os países em sociedades orientais e ocidentais. Não pelo aspecto geográfico, mas pelo nível de desenvolvimento social, econômico e político de cada país.

Para Gramsci sociedades ORIENTAIS têm capitalismo mais primitivo e uma sociedade civil pouco articulada com a sociedade política, o que acaba tornando-a mais passiva frente a autoristarismos estatais, sendo um terreno fértil para a tomada de poder a la Lenin, pela força.

Rússia dos czares é um ex.
P Lenin 1º toma-se o poder político pela violência revolucionária e dps impõe-se o socialismo

Com sucesso da rev. bolchevique (1917) esta foi a estratégia padrão da Internacional Socialista, mas não tevê êxito em soc. ocidentais como na Alemanha (1923)

Para as sociedades OCIDENTAIS Gramsci defende a transição para o socialismo em 3 fases, num processo obstinado e longo que inclui a guerra cultural através da ocupação de espaços.

Para tanto servem todas as forças socialistas, sejam as legais como os sindicatos, DCE universitários, imprensa e partidos de esquerda ocupando espaços, sejam as clandestinas. Isso ficou conhecido como ESTRATÉGIA DAS TESOURAS e de fácil percepção nos anos 1960 e 1970.

... onde havia grupos armados na clandestinidade causando instabilidade política e a oposição política legal, a infiltração para doutrinação em universidades e etc.

Hoje pode-se dizer que a alternância de poder entre PSDB e PT também faz parte desse teatro.

Quem conhece essa estratégia não se surpreende com FHC defendendo Lula e criticando Bolsonaro. Mas os ingênuos, meros peões nesse tabuleiro chamado política, consideram FHC centro-direita.

* @brasil_paralelo tem a série "Teatro das tesouras":

Sem conhecer nossos inimigos vamos bater cabeça em ações que não surtirão os resultados desejados. Na guerra cultura, a qual todos sem exceção, somos participantes é preciso conhecimento e organização.