Estamos em um cenário muito fértil para gestores ativos e fundos Long-Short no exterior. Enquanto Tech voa, outras empresas se afundam com os desafios da crise:
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A quinta-feira foi marcada por uma forte recuperação dos ativos locais. O BCB vendeu cerca de US$8B em leilões de câmbio a vista, em um movimento nunca visto antes no mercado.
Além disso, o novo Presidente do BCB concedeu declarações de que o sinal do Copom de mais duas altas de 100bps ainda é válido, tirando parte das especulações de um ciclo mais intenso de alta de juros nas próximas reuniões do Copom.
O Relatório de Inflação apenas reforçou a necessidade de juros mais restritivos à frente, com o objetivo de conter a escalada de preços.
Esta atuação acabou ajudando a oferecer a liquidez pontual que o mercado precisava, e levou a uma forte apreciação do Real.
Brasil: A Dominância Fiscal entra no radar
By Dan Kawa
13Dez24
A quinta-feira foi movimentada para os mercados financeiros locais e globais.
Dominância fiscal ocorre quando a política fiscal de um país (ou seja, as decisões relacionadas a gastos públicos, arrecadação de impostos e dívida pública) domina ou limita a política monetária.
Nesse cenário, o Banco Central perde autonomia para controlar a inflação ou a taxa de juros, pois suas decisões passam a ser influenciadas pela necessidade de financiar déficits fiscais elevados ou gerenciar uma dívida pública insustentável.
O mercado continuará sensível a essas notícias de curto-prazo, tentando balancear uma política econômica que pode levar o país a uma insustentabilidade, e um aumento de probabilidade de mudança de política, caso Lula tenha desafios adicionais de saúde à frente.
Sem entrar no mérito da interpretação do mercado, os eventos recentes lembram ao mercado que em uma distribuição normal de risco, existe a cauda a esquerda, negativa, que vinha sendo precificado pelos agentes,
O destaque dessa noite ficou por conta da queda do CNH, a moeda da China, em cima de rumores de que o país irá aceitar uma moeda mais fraca para combater as eventuais tarifas de Trump.
Este movimento acaba levando uma pressão negativa nas demais moedas do mundo, dando suporte ao dólar.
Esperamos e torcemos por uma pronta e saudável recuperação do Presidente Lula, após complicações de saúde e uma cirurgia realizada nesta segunda-feira.
Sem fazer juízo de valor sobre o movimento dos mercados locais, a terça-feira foi de recuperação da bolsa, do mercado de juros e do câmbio.
Tentando apenas transmitir a leitura do mercado, sem utilizar aqui de opinião pessoal:
China: Sinalizando Suporte ao Crescimento
By Dan Kawa
09Dez24
A noite teve como destaque uma nova sinalização de estímulos fiscais por parte da China, o que acabou dando forte impulso a bolsa do país.
Já tenho comentado nos últimos meses sobre este pano de fundo que me parece mais construtivo para o país e tinha reforçado essa mensagem no sábado, dizendo que:
"Na China, vejo sinais de estabilização do crescimento e disposição do governo em atuar para evitar rodadas adicionais de desaceleração da economia. Existe um "risco de cauda" com as potenciais tarifas prometidas por Trump.
O dia será marcado pela divulgação dos dados oficiais de emprego nos EUA, que podem ser determinantes para o caminho da política monetária americana nos próximos meses e, consequentemente, para a dinâmica de curto-prazo dos ativos de risco.
Ontem, no Brasil, ainda girando a mercê de fluxos pontuais, vimos uma descompressão de prêmio no mercado de ações; um dólar mais baixo, ajudado pelo movimento de Dólar fraco no mundo;