Estamos em um cenário muito fértil para gestores ativos e fundos Long-Short no exterior. Enquanto Tech voa, outras empresas se afundam com os desafios da crise:
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Temporada de Resultados Corporativos
By Dan Kawa
01Ago25
Estamos no meio da temporada de resultados corporativos nos EUA, em um pano de fundo de índices de bolsas nos picos históricos.
É natural que tenhamos alguma volatilidade em reação a resultados de nomes específicos.
Na agenda do dia, destaque absoluto para os dados oficiais de emprego nos EUA as 9h30, que podem ser determinantes para os próximos passos do Fed e, consequentemente, para a dinâmica de todos os ativos de risco.
A quarta-feira trouxe uma agenda cheia de notícias relevantes para o cenário econômico e a dinâmica de mercado.
Nos EUA, os Fed manteve os juros estáveis, como era amplamente esperado, mas com dois diretores votando por uma queda de 25bps na taxa básica. Já existia alguma expectativa deste dissenso na reunião. Não houve mudanças substanciais no comunicado:
A despeito deste viés aparentemente por um corte de juros por parte do Fed, na entrevista coletiva, Powell foi um pouco mais duro, reforçando a mensagem de "wait and see", o que acabou levando a uma abertura de juros e alta do dólar no mundo.
Com o limite para a implementação das tarifas no Brasil se aproximando no dia 1 de agosto, e sem uma solução ou avanço claro nas negociações,
os ativos locais continua operando sob pressão negativa e com desempenho pior do que os seus pares.
Nos EUA, o que vemos é o contrário, com os acordos comerciais recentes reduzindo riscos de cauda, voltando a atrair fluxos de investimentos e deixando o dólar um pouco mais forte.
O destaque do final de semana ficou para o anúncio de um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia.
O acordo reduz substancialmente um risco adicional de cauda para a economia global, o que está ajudando a dar suporte aos ativos de risco essa manhã.
A acordo impõe tarifa de 15% à maioria dos produtos europeus, em troca de compras de energia (US$ 750 bi), investimentos (US$ 600 bi) e armamentos dos EUA. Algumas categorias, como aeronaves, químicos e matérias-primas, foram isentas sob o princípio de “zero por zero”.
O IPCA-15 (inflação) de julho reforça sinais de desinflação, com alta de 0,33% m/m — acima do consenso — e desaceleração nas médias móveis de todas as medidas de núcleo nos últimos três meses.