Estamos em um cenário muito fértil para gestores ativos e fundos Long-Short no exterior. Enquanto Tech voa, outras empresas se afundam com os desafios da crise:
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Brasil: A Tese de Alternância de Poder
By Dan Kawa
22Jan25
No Brasil, gostaria de chamar a atenção para o começo de criação de uma tese em torno da alternância de poder nas eleições de 2026.
Ainda me parece cedo para que essa tese ganhe uma tração linear e consistente para os ativos do Brasil, mas não podemos ignorar os sinais e os argumentos que temos escutado nessa direção.
Em um mercado onde o pessimismo com o Brasil parece estar em seu pico, este tipo de argumento pode ajudar a dar sustentação aos ativos locais, mesmo que em ciclos mais curtos e com a manutenção de uma volatilidade elevada.
Encerrei o texto de ontem falando que a política tarifária de Trump era (e ainda é) o grande evento binário para o cenário. Neste aspecto, as declarações de Trump em sua posse ontem ganham importância redobrada.
Segundo a Goldman Sachs: "Os anúncios de política tarifária do Dia da Posse do Presidente Trump foram mais brandos do que o esperado. Embora não esperássemos grandes declarações de política tão cedo após a posse,
No Brasil, o início do ano foi marcado por um dólar ainda firme, porém relativamente estável e próximo dos 6.20.
O mercado de ações apresentou rodada adicional de queda, enquanto o mercado de juros mostrou tendência mais positiva de fechamento de taxas.
Dado a iliquidez da semana passada, tenho poucas conclusões sobre essa dinâmica do mercado. Não vejo mudanças substanciais de cenário para acreditar, neste momento, em mudanças radicais de tendências.
O ano de 2024 se encerrou com mais uma alta robusta do S&P500, com um retorno de mais de 20% pelo segundo ano consecutivo, algo que não costuma ser normal no curso da história:
O ano também se encerrou com um EUR abaixo de 1.04, em um movimento global de Dólar forte no mundo:
No mercado de renda fixa global, estamos em um dos maiores e mais longos drawdowns do mercado de "bonds" na história:
Este será o último Mercados Globais do ano. Desejo a todos muita saúde, alegrias e que 2025 seja um ano de grandes realizações.
A segunda-feira foi novamente marcada por uma forte deterioração dos ativos no Brasil.
Na ausência de qualquer sinalização de mudança de política econômica, e com medidas do STF tornando a relação do Executivo com o Legislativo ainda mais ruidosa, tivemos nova alta do Dólar, abertura de juros e queda da bolsa.