Estamos em um cenário muito fértil para gestores ativos e fundos Long-Short no exterior. Enquanto Tech voa, outras empresas se afundam com os desafios da crise:
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Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom levemente negativo.
Com a data limite para as negociações tarifárias se esgotando, e Trump adotando um tom duro com países que não chegaram a um acordo, é natural esperar alguma volatilidade de curto-prazo - que pode ser exacerbada pela menor liquidez do verão no hemisfério norte.
Alguns indicadores de sentimento e posição técnica voltaram a mostrar "excesso" de curto-prazo, o que pode acabar estimulando alguma acomodação dos mercados:
Os ativos de risco continuam a sua escalada de recuperação, em um momento sazonalmente que costuma ser positivo e de menor liquidez - a verão no hemisfério norte.
Com este pano de fundo, de alta das bolsas e fechamento de juros, as condições financeiras apresentaram movimento de afrouxamento, o que costuma ajudar a dar suporte ao crescimento:
O resultado corporativo consolidado do S&P deve apresentar crescimento mais modesto este trimestre, mas espera-se uma aceleração ao final de 2025 e começo de 2026, o que tem sido um vetor de suporte a bolsa americana:
Em um final de trimestre e semestre, na segunda-feira vimos mais uma rodada de Dólar fraco, fechamento de taxa de juros e alta das bolsas (escrevi sobre essa possibilidade aqui: ).
O Brasil foi especialmente beneficiado, com forte fechamento da curva longa de juros, forte apreciação do Real (BRL) e alta da bolsa, com as ações cíclicas locais liderando o movimento.
No Brasil, temos visto os ativos locais se beneficiarem dos fluxos globais, ainda sem muita diferenciação para as nossas idiossincrasias locais. O mercado apresenta um desempenho robusto, mas dentro do que vimos de nossos pares:
Os ativos de risco estão iniciando a semana em tom positivo, com o Canadá revogando uma das tarifas contra empresas de tech que tinham sido fonte de ruído na sexta-feira e comentei no link acima:
A semana será de agenda agitada, com diversos indicadores de sentimento, crescimento e emprego nos EUA, que podem ser determinantes para a curva de juros e a política monetária americana, vetor que costuma preponderar na dinâmica dos ativos de risco.
Com a situação no Oriente Médio estabilizada - mesmo que momentaneamente - as principais teses do ano parecem estar de volta.
Uma delas é o Dólar fraco no mundo, que voltou a dominar a dinâmica do mercado de moedas. Hoje cedo, estamos vendo o EUR ultrapassar o patamar de 1.17:
O Dólar (DXY) está atingindo o seu menor patamar desde 2022: