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AGENDA DOS PRÍNCIPES

Na quarta-feira, 29, celebrou-se Santa Missa em sufrágio da Serva de Deus Princesa Dona Isabel, a Redentora, na Paróquia São José da Lagoa, por iniciativa do Círculo Monárquico Dom Luiz de Orleans e Bragança, o Príncipe Perfeito, do Rio de Janeiro.

O Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, foi condignamente representado por seu irmão e cunhada, o Príncipe Dom Antonio e a Princesa Dona Christine de Orleans e Bragança.

Compareceram também outros bisnetos da Redentora e irmãos do Chefe da Casa Imperial; a saber, o Príncipe Dom Fernando de Orleans e Bragança, acompanhado por sua esposa, a Princesa Dona Maria da Graça de Orleans e Bragança, e o Príncipe Dom Francisco de Orleans e Bragança.

Outro irmão, o Príncipe Dom Alberto de Orleans e Bragança, impossibilitado de se fazer presente, fez-se representar por sua esposa, a Princesa Dona Maritza de Orleans e Bragança.

Oferecido por ocasião do 174º aniversário do nascimento da Princesa Dona Isabel, o Sacrifício da Missa, seguido de Responso, foi celebrado por Padre Omar Raposo, Pároco daquela Freguesia e Reitor do Santuário do Cristo Redentor.

Em sua homília, Padre Omar exaltou as virtudes e a catolicidade da Redentora do elemento servil. Foram co-celebrantes os Padres Rafael Marucci, Vigário da Paróquia, e Marcelo José de Sousa, Tenente-Coronel do Comando Militar do Leste, do Exército Brasileiro.

Além da Bandeira do Império e de um belo óleo sobre tela retratando a Princesa Dona Isabel – gentilmente cedido pelo Príncipe Dom Antonio, seu proprietário –, o altar estava decorado com camélias brancas.

Flor-símbolo do movimento abolicionista, junto ao qual a bondosa Redentora se empenhou de forma decisiva, sacrificando seu Trono para que o 13 de maio se tornasse possível.

Assim, o Brasil pôde assinalar com flores e festejos aquilo que outras nações tiveram o infortúnio de marcar com derramamentos de sangue e lutas fratricidas.

Ao fim da celebração, o Príncipe Dom Antonio proferiu breve discurso, no qual agradeceu, em nome de toda a Família Imperial Brasileira, as homenagens prestadas à sua veneranda ancestral, que nas três vezes em que exerceu a Chefia do Estado, na condição de Regente do Império.

Representou, portanto, na História do Brasil o modelo ideal de Soberana católica, que, por ser temente a Deus, está sempre atenta às legítimas aspirações e às necessidades de seu povo.

Neste sentido, em memória da Princesa Dona Isabel, ainda naquele dia, foram entregues alimentos não-perecíveis e produtos de primeira necessidade aos moradores do Morro da Serrinha, comunidade carente em Madureira, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.

Sem dúvida, nada agradaria mais à Redentora, que pautou toda a sua insigne existência pelo princípio segundo o qual os Príncipes e Princesas cristãos devem estar sempre a serviço dos pobres, doentes e desvalidos.

De bom grado, registramos a presença da Diretoria e demais membros do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, de modo particular seu Chanceler, Doutor Bruno Hellmuth, Vice-Chanceler, Embaixador Luiz Fernando Gouvêa de Athayde, e Diretora Social, Senhora Penhair Carloti.

Também estiveram presentes representantes da benemérita Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos e de algumas dezenas de veteranos e jovens monarquistas daquela capital e cidades adjacentes.

É preciso reconhecer que, face à pandemia do novo coronavírus, em respeito às medidas de distanciamento social em vigor em todo o Estado do Rio de Janeiro, o comparecimento esteve muito abaixo da capacidade da Paróquia.

E muito aquém do desejado em uma homenagem a uma figura da importância da Princesa Dona Isabel. Mas temos fé de que, com a graça de Deus e a intercessão da Santíssima Virgem, este flagelo logo será superado, e dias melhores virão para o nosso amado Brasil, a Terra de Santa Cruz.