Hoje, dia 9 de agosto, é o Dia Internacional dos Povos Indígenas, reconhecido pela ONU, e de grande importância para a valorização da cultura e do modo de vida indígena!
Contudo, não é de hoje que o governo Bolsonaro segue negando a identidade indígena, assim como tem uma prática genocida com os indígenas. Sendo assim, por que não falarmos um pouco sobre esses povos tão invisibilizados no Brasil, e principalmente aqui em SP?
Você sabia que 5% da população indígena do Brasil vive no estado de São Paulo? E que a cidade de São Paulo é o 4º município com maior população indígena no Brasi?
Há uma grande distribuição da população indígena por diversos bairros da Grande São Paulo, em função da migração, assim como há aldeias Guarani localizadas na zona sul e zona oeste.
Algumas das dificuldades enfrentadas pela população indígena da cidade de São Paulo são: falta de emprego, condições precárias de moradia, violência, falta de assistência à saúde, mas também uma desigualdade que é singular para com a população indígena.
O poder público desconsidera sua existência, questiona suas identidades étnicas, não reconhece seus espaços coletivos de manifestações culturais, nega sua ancestralidade, entre outros.
Atualmente, o Coronavírus escancara o racismo institucional que sofrem as populações indígenas, mas não se engane, esses povos são povos de luta!
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) realiza um monitoramento dos casos de Covid-19 nos indígenas, paralelo ao do governo, por meio da plataforma “Quarentena Indígena”.
Em abril, lideranças indígenas se organizaram, e cobraram judicialmente que o prefeito Bruno Covas e a Secretaria Municipal de Saúde melhorassem a infraestrutura das aldeias da capital para o enfrentamento do Coronavírus.
Lideranças indígenas conseguiram que o STF e o Congresso Nacional obrigassem o Governo Federal a adotar ações emergenciais de combate à pandemia. Bolsonaro, entretanto, vetou no 08/07 trechos de uma nova lei que prevê medidas de proteção às comunidades.
A verdade é que "o plano do governo é não ter plano algum", Bolsonaro não se importa com as populações indígenas.
É por isso que a sociedade civil deve se aliar às lideranças indígenas e não deixar que esta política genocida se alastre, que esta seja, também, uma data de luta e resistência! #VidasIndigenasImportam
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Como os militares estiveram muito próximos de tomar o poder em 08 de Janeiro de 2023 através da Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
Segue o fio 👇
Em 2018, com a vitória de Bolsonaro, o Brasil teve o seu primeiro presidente militar desde o fim da Ditadura, um sinal de como falhamos como sociedade na preservação da memória e da verdade. Nos quatro anos seguintes o desastre anunciado virou a realidade do povo brasileiro:
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desemprego, fome, cortes na saúde e na educação, número de mortes recorde na pandemia geradas pela postura negacionista do então presidente. Após uma vitória apertada em 2022, Lula voltou à presidência do Brasil com a promessa de resgatar as políticas públicas que foram tiradas +
Em 1966, a Ditadura Militar e a imprensa acusaram meu avô de ter praticado o atentado a bomba no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, o que se comprovou falso por diversas vezes.
Mesmo assim, o Diário de Pernambuco seguiu publicando matérias em que o delegado Wandenkolk Wanderley seguia o acusando. Isso mesmo após o fim da Ditadura, não importava o que meu avô fizesse para comprovar o quanto aquela acusação era absurda.
🚨 GRAVE! Ricardo Nunes está SABOTANDO o governo Lula aqui na cidade de São Paulo!
Muitas pessoas estão sendo IMPEDIDAS de acessar o Bolsa Família devido as filas para atualização do CadÚnico, que é obrigação da PREFEITURA!
Fui até Brasília para conversar com o presidente Lula e o ministro Wellington Dias sobre esse problema que tenho observado nas andanças pelas periferias de São Paulo.
Voltamos pra São Paulo com a missão de intermediar com a Prefeitura a realização de mutirões de atualização do CadÚnico, como já organizamos em alguns bairros.
A letra “T de terrorista” foi a senha que levou o jornalista Caco Barcellos a descobrir, 33 anos atrás, a vala clandestina no cemitério Dom Bosco, em Perus, zona norte de São Paulo.
Já ouviu falar da Vala de Perus?
Segue o fio 🧶
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Durante as pesquisas sobre encaminhamentos de mortos feitos ao IML pelo DOPS, entre 1971 a 1973, havia nos laudos a letra “T” escrita em vermelho, “T de terrorista”. Era a forma que a repressão se referia aos integrantes de organizações de oposição à ditadura militar.
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Após perceber que estava diante de documentos que poderiam indicar o paradeiro desaparecidos políticos nos anos de ditadura militar, o jornalista entrou em contato com o sepultador Toninho Eustáquio.
Visitei a Vala de Perus e tive a oportunidade de conhecer o Toninho
Pesquisadores encontraram inscrições na parede, objetos antigos e vestígios de sangue em escavação feita no DOI-Codi, principal centro de repressão da ditadura militar no Brasil.
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A escavação é realizada por profissionais dos laboratórios de arqueologia da Unifesp, Unicamp e UFMG.
Visitei o DOI-Codi na semana passada junto da companheira Amelinha Teles, presa e torturada, e que hoje é grande referência na luta pela preservação da memória e da verdade.
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Não há uma cultura de preservação da história no Brasil e precisamos mudar agora. Em meio a CPMI do golpe, não consigo ver hora melhor para pautar isso no debate público.
Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la.