A interpretação católica da Bíblia tem uma característica que fica mais evidente quanto mais você estuda e a compara com a interpretação tipicamente protestante.
Enquanto a Igreja lê a Bíblia para apontar que a sucessão apostólica de fato faz exatamente como Jesus ensinou e os▶️
bispos continuam hoje ensinando, sob a garantia de que o sucessor de Pedro, o Papa, não pode mudar o que Cristo ensinou (isto é, a Igreja é verdadeiramente de Cristo e a Bíblia ATESTA isso, testemunha a favor do fato, mas não contém todas as verdades da existência, que estão ▶️
igualmente com os santos, mártires, sacerdotes, e não necessariamente por escrito (o Evangelho é claro ao dizer que seria impossível registrar em papel tudo o que Jesus Cristo fez e disse, o que, somado com o fato de que a Igreja começou sem textos, com a Tradição Oral, ▶️
e que a Bíblia levou de 3 a 4 séculos para ser o que é hoje, isto é, não foi Jesus nem a própria Bíblia que reuniram os livros, mas a autoridade católica é que reconheceu quais eram inspirados ou não segundo o que a Igreja já sabia, pelos apóstolos, mostra que é equivocado ▶️
considerar, senhores, que um fruto da Igreja, parte das verdades de Deus mas não todas, fruto da Igreja, tem autoridade sobre a Igreja que reuniu os próprios textos! Evidentemente, uma consideração que não é bíblica, pois Jesus Cristo não faz a defesa de livros evangélicos ou ▶️
cartas futuras, mas fala incansavelmente da Sua Igreja.)
As interpretações protestantes, por outro lado, tipicamente investem em afirmar, para justificar suas heresias, que Jesus ou seus apóstolos não disseram exatamente o que está escrito, mas disseram outra coisa.
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Por exemplo:
Em João, Jesus diz antes da Ceia, em outro episódio, que o pão é verdadeiramente sua carne, que o vinho é verdadeiramente seu sangue.
Refere-se à Última Ceia assim como sabia da negação de Pedro antes que acontecesse (falamos de Deus, não?)
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Porém, vem um protestante, filho de Lutero, para OMITIR as palavras "verdadeiramente" e, com isso, interpretar que era mais uma parábola qualquer, de forma que Jesus ser pão é mera metáfora.
MAS HÁ UM SEGUNDO DESLIZE NESSA INTERPRETAÇÃO.
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Nas parábolas, Jesus ensina dizendo que as coisas são outras coisas, comparando uma a outra.
Homens são grãos de mostarda...
Ele é um Caminho, ou Pastor...
Fique claro que essas ilustrações sempre tem o formato "A é como B", sendo que um deve ser REAL, outro é FIGURATIVO. ▶️
Quando Jesus Cristo afirma ser o pão que desceu do Céu, e que o pão é verdadeiramente Sua carne, temos outra estrutura:
A é como B, que é verdadeiramente C
Assim, ele ultrapassa a questão metafórica, que cabe apenas a B (o pão), sendo A (Jesus) e C (carne) LITERAIS.
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Note que não faria sentido a carne e o pão serem parte figurativa ao mesmo tempo, da mesma forma que não faria sentido dizer que um homem é um grão de mostarda, que "verdadeiramente" é um grão de outra coisa.
Um Jesus desses não passaria no ENEM...
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Percebam, então, o quanto Lutero desperta nas pessoas a mania de NÃO CRER no que Jesus disse, e chamam isso de "cristianismo", o que era, até o século XVI, palavra que se referia apenas a católicos, que tinham a sua disposição a fé verdadeira e a sã doutrina. ✝️🔚
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1) Teologia católica trata da tentativa de explicar o que já se crê a partir de fatos e revelações. Só existe explicação de um artigo de fé se ANTES você tiver fé.
2) Santo Tomás de Aquino escreve que para aquele que tem fé toda explicação é desnecessária, e para aquele que não tem fé toda explicação é insuficiente.
3) Compare isso com um herege que desacredita os dogmas da Igreja porque não entende, porque a explicação não existe (mistério) ou não o satisfaz (pode estar incompleta, errada ou mesmo estar além de seu intelecto).
1) Uma semana de qualquer rede social basta para entender que a beleza feminina carrega um peso consigo. As meninas mais bonitas não lidam com tantos questionamentos diretos sobre o que pensam e dizem, e por isso tendem mais a estar fora da realidade e ser militantes burrinhas.
2) Um indicador complementar de distanciamento da realidade é o distanciamento anterior daquilo que importa. Até existem intelectuais, escritores e gênios com beleza natural, mas essas pessoas não são complexadas com estética: roupas, cabelo, fotos artificialmente "perfeitas".
3) O que pode parecer só uma alta exigência consigo é, antes, o exagero do grau de importância dado a si em meio a outras pessoas. Parece até ser mais um "não quero parecer feia" do que um "quero ser bonita".
@Jardins_do_Eder@HelemAzevedo@biraiorio Claro que tem como ser contra. Libertários - associados a uma IDEOLOGIA, portanto - não são capazes de considerar o contexto real em vez da situação ideal (raras exceções).
Deixe-me continuar o raciocínio:
@Jardins_do_Eder@HelemAzevedo@biraiorio Não parece ter algo de errado, sr. libertário, no EMPENHO em liberar drogas ou obrigar vacinas ANTES MESMO de resolver a questão tributária/administrativa da máquina pública?
Você acha mesmo que se trata de um avanço (e não de controle pela droga, promovendo um narco-estado +
@Levmartin4@opropriolavo Errado, o que se diz aí é que não se peca mais ou menos quando se está morto, o que quer dizer que o julgamento já foi feito, que a liberdade de pecar já acabou, as escolhas já foram feitas.
Não que não há purgatório, como mostra Scott Hahn segundo a doutrina.
O que na Bíblia se chamava de "igrejas", onde se reuniam os primeiros cristãos, é o que hoje se denomina diocese ou arquidiocese, e não em cada esquina um cristianismo novo, porque Cristo é um só.
Democracia em 2020: pautas revolucionárias da esquerda.
Qualquer tentativa de manter o que é bom é um ataque às instituições, a travessia do "limite" da liberdade de expressão, opinião e, logo mais, até de crença.
Daqui a pouco serão os canais de apostolado censurados e desmonetizados, porque seria "fake news" que Jesus Cristo (um homem, apenas um homem) é Deus. Todas as religiões são boas e iguais, mas elas não tem direito de propagar "fake news".
A menos que você queria dizer o que será do futuro de alguém porque leu astros, porque a viagem de um chá colocou na sua cabeça, ou porque algum macumbeiro ficou sabendo através de alguma entidade (provavelmente democrática e progressista, por isso pode).
Não são palavras que nos definem, mas atos concretos e princípios.
A melhor coisa que poderia acontecer é que nós roubássemos, por exemplo, o termo "progressista" para nós, porque o povão não o entende da perspectiva revolucionária de mudar tudo, mas de colocar coisas "melhores" em vez de coisas "piores".
Se privatização, liberdade familiar, educação livre e outras coisas "conservadoras" fossem vendidas como PROGRESSO (onde elas estão sendo atacadas ou não existem) em vez de TRADIÇÃO ou CONSERVADORISMO, poderíamos ganhar mais na prática.